Catamaran afundado em Setúbal era usado em passeios turísticos
Manobras de resgate da embarcação ainda decorriam ao início da tarde.
O catamaran que se afundou pelas 23h55 de quarta-feira, no cais da Docapesca, em Setúbal, durante o pico da passagem da tempestade ‘Martinho’ em território nacional, é propriedade de uma empresa que se dedica a passeios turísticos no rio Sado.
O comandante Serrano Augusto, capitão do Porto de Setúbal, disse ao CM que na origem do afundamento da embarcação “estiveram danos sofridos nos passadiços colocados pela Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), no molhe exterior do cais da Docapesca, em Setúbal”. “Esse facto fez com que o catamaran sofresse danos na popa, e começasse a meter água, sofrendo um afundamento progressivo”, acrescentou o responsável da Autoridade Marítima Nacional.
O alerta, sabe o CM, foi dado por proprietários de outras embarcações que se encontravam no local. A Autoridade Marítima Nacional começou de imediato as manobras de resgate da embarcação, que ainda decorrem.
“Estamos, com o apoio da APSS, e dos proprietários da embarcação, a proceder à remoção da mesma para doca seca”, concluiu o comandante Serrano Augusto.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt