Proteção Civil prevê dar hoje fogos de Vila Real e Celorico de Basto como dominados
Até ao momento, Vila Real, Celorico de Basto, Fafe e Arcos de Valdevez são as "quatro ocorrências significativas" no País.
A Proteção Civil perspetiva que os quatro grandes incêndios que se mantêm em Portugal continental esta segunda-feira de manhã, em Vila Real, Celorico de Basto, Arcos de Valdevez e Fafe, sejam dados como dominados durante o dia.
Em declarações à Lusa pelas 07h20, oficial de operações no Comando Nacional, Pedro Araújo, referiu que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) tem a "perspetiva de poder vir a dar estes quatro incêndios como dominados" durante o dia desta segunda-feira.
Por essa hora, havia "quatro ocorrências significativas": em Vila Real (onde o fogo era pelas 07:20 combatido por 332 operacionais, apoiados por 111 veículos), Celorico de Basto (302 operacionais e 105 veículos), Fafe (64 operacionais e 21 veículos) e Arcos de Valdevez (42 operacionais e 11 veículos).
De acordo com Pedro Araújo, a partir das 08h30 o combate aos fogos será reforçado com meios aéreos.
O fogo de Vila Real teve início pelas 23h45 de sábado, na serra do Alvão, na zona de Sirarelhos, tendo progredido depois para Gontães, São Miguel da Pena e Vila Cova, onde, após se ter aproximado da aldeia durante a manhã de domingo, sofreu uma reativação junto a uma casa ao final da tarde.
Já o de Celorico de Basto teve início em Lourido, freguesia de Arnoia, ao final da tarde de sábado.
O incêndio de Fafe teve início pelas 03h45, em São Gens, e o de Arcos de Valdevez pelas 20h15 de domingo, em Rio Frio.
O responsável referiu que o combate a estes fogos, "em particular o de Vila Real e o de Celorico de Basto, receberam reforços de bombeiros durante a noite, e estão também projetadas operações de maquinaria pesada - máquinas de rasto para ajudarem no domínio do incêndio".
Nos incêndios em questão não há registo de vítimas. No entanto, houve "uma situação mais delicada" no incêndio de Vila Real, "que obrigou à evacuação de um lar, em Aldeia de Pena, e também a defesa 'perimétrica' de edifícios, na aldeia de Sirarelhos, também em Vila Real".
Pedro Araújo referiu que "os incêndios de facto estiveram muito próximos de habitações", mas "a estratégia definida pelo posto de comando permitiu que não tivéssemos danos significativos, e em particular no parque habitacional destas aldeias que viram muito próximo o fogo".
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