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Proteção Civil registou 99 ocorrências na Madeira devido à depressão Emília

Arquipélago da Madeira está a ser afetado pela depressão Emília, com vento forte, queda de neve e chuva, que pode ser pontualmente forte.

13 de dezembro de 2025 às 10:37

O Serviço Regional de Proteção Civil (SRPC) da Madeira registou até às 08h00 deste sábado 99 ocorrências relacionadas com as condições meteorológicas adversas nesta região.

Na informação disponibilizada, o SRPC adianta que estas situações envolveram 224 operacionais e 102 meios técnicos.

Destes incidentes, 61 foram quedas de árvores, três movimentos de massas, sete ações preventivas de redução de risco, quatro sinalizações de perigo, 12 quedas de elementos de construção, nove quedas de redes elétricas e três quedas de estruturas temporárias.

Também refere que 27 destas ocorrências foram no concelho do Funchal, seguindo-se o de Machico (22), Santa Cruz (19), Ribeira Brava (9), Calheta (6), Câmara de Lobos (5), Porto Santo (4), Santana (3), Porto Moniz e São Vicente (2 cada).

A Proteção Civil menciona que "todas as ocorrências foram prontamente resolvidas pelo patamar municipal".

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou a costa norte da ilha da Madeira e o Porto Santo sob aviso vermelho (o mais grave) devido à forte agitação marítima até às 15h00 deste sábado.

A situação de forte precipitação e o vento colocaram a Madeira com aviso laranja até domingo.

O arquipélago da Madeira está a ser afetado pela depressão Emília, com vento forte, queda de neve e chuva, que pode ser pontualmente forte.

Também a capitania do Porto do Funchal prolongou os avisos de agitação marítima forte, má visibilidade e vento tempestuoso para o mar do arquipélago até às 06:00 de domingo.

A autoridade marítima regional indica que o vento é de norte "forte a muito forte, temporariamente tempestuoso (entre os 75 e os 87 quilómetros por hora até meio da tarde, tornando-se gradualmente de nordeste fresco a muito fresco (até 50 quilómetros por hora) a partir do final da tarde".

Quanto à visibilidade, menciona que deve ser "moderada a fraca, por vezes má, tornando-se boa a moderada, por vezes fraca, no final do período".

A ondulação será entre os seis a oito metros na costa norte, sendo até aos 5,5 metros na parte oeste da costa sul.

"Recomenda-se a toda a comunidade marítima e à população em geral para os cuidados a ter, tanto na preparação de uma ida para o mar, como quando estão no mar ou em zonas costeiras", reforça a autoridade marítima regional.

Reforçar a amarração e manter uma vigilância apertada das embarcações atracadas e fundeadas, evitar passeios junto ao mar ou em zonas expostas à agitação marítima e não praticar pesca lúdica são indicações deixadas pela capitania.

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