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Seixal ativa Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil devido ao mau tempo

Foram registadas quedas de árvores em espaço público, mas também em espaço privado, não havendo no entanto danos pessoais a registar.

20 de março de 2025 às 19:58

A Câmara Municipal do Seixal, no distrito de Setúbal, ativou hoje o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil na sequência do mau tempo "que afetou com gravidade o património, infraestruturas e meio ambiente do município".

Segundo a Câmara do Seixal, existe a necessidade de serem "empreendidas medidas imediatas de recuperação e requalificação dos edifícios e equipamentos públicos afetados, garantindo a imperiosidade de devolver a normalidade à vida quotidiana da população".

Em comunicado, a autarquia explica que o presidente da câmara convocou também a Comissão Municipal de Proteção Civil para uma reunião.

Embora não indique o número de ocorrências verificadas no concelho, a autarquia do Seixal refere que a queda de árvores provocou danos nas linhas de abastecimento de água e de eletricidade e duas escolas sofreram danos nas coberturas pelo que atualmente encontram-se encerradas.

No Seixal foram registadas quedas de árvores em espaço público, mas também em espaço privado, não havendo no entanto danos pessoais a registar.

A intempérie provocou ainda a queda de painéis publicitários, que complicaram a circulação rodoviária e obrigou a cortes de trânsito.

A autarquia adianta que os danos materiais existentes não se encontram ainda totalmente contabilizados.

Em comunicado, a câmara refere ainda que vai continuar no terreno para dar resposta às muitas ocorrências registadas.

"Durante a manhã de hoje chegaram novas solicitações de apoio às quais a autarquia está a dar resposta, priorizando a circulação nas estradas, a reparação do abastecimento de água e as condições de funcionamento dos serviços municipais", explica.

A Proteção Civil contabiliza 7.809 ocorrências em Portugal continental, entre as 00:00 de quarta-feira e as 16:00 de hoje, devido à passagem da depressão Martinho, em que a região mais afetada é a de Lisboa e Vale do Tejo.

A maioria das ocorrências está relacionada com a queda de árvores, com um total de 4.240 situações, o que corresponde a 54% do total, indicou à agência Lusa o oficial de operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) Pedro Araújo.

No mesmo período, a Proteção Civil registou cerca de 1.900 ocorrências por quedas de estruturas e 1.480 associadas à limpeza de vias.

Pedro Araújo adiantou que, das 7.809 situações registadas em Portugal continental, a maioria foi na região de Lisboa e Vale do Tejo, com 4.732, o que representa 61% do total, a que se juntam 1.610 na região Centro.

Por sub-regiões, a mais afetada foi a Grande Lisboa, com 2.870 ocorrências.

Nas operações de socorro, foram empenhados 24.788 operacionais, apoiados por 8.588 meios terrestres, informou o oficial de operações da ANEPC.

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