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Tempestade Cláudia encheu barragens e agora dá lugar a chuva e neve

Média nacional de armazenamento das albufeiras está nos 80%. Há uma semana estava em 75%.

19 de novembro de 2025 às 01:30

A passagem da depressão Cláudia com o registo de chuva forte deixou praticamente cheias a maior parte das barragens.

Após a tempestade o sol regressou mas também o frio, com a indicação para temperaturas negativas em Trás-os-Montes e Beira Alta. Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera para esta quinta-feira há a possibilidade de neve nas serras mais altas. 

No espaço de uma semana a média nacional de armazenamento em 80 barragens monitorizadas subiu de 75% para 80%. Metade das albufeiras estão com um volume superior a 80%.

Uma ganho que representa mais  624 hm³ de água, o equivalente a uma barragem do Cabril (rio Zêzere) cheia.

Por bacias hidrográficas um volume superior a 80% é observado nos seguintes rios: Cávado (80,5%), Douro (90,1%), Vouga (99,7%), Mondego (83,5%), Tejo (81%), Ribeiras do Oeste (90,2%) e Guadiana (80,3%).

Os dados indicam volumes inferiores nas bacias do Lima (71,2%), Ave (72,1%), Ribeiras do Alentejo (69,8%), Arade (72,7%) e Sotavento Algarvio (69,7%). 

Volumes mais baixos são referidos na bacia do Sado (49,6%), Mira (53,5%) e Barlavento Algarvio (45,7%). As duas últimas bacias referidas são as únicas com um volume de armazenamento inferior à média dos últimos 30 anos. 

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