Central sindical defende IRC de 0% nos primeiros anos para fixar empresas no interior.
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O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, afirmou esta terça-feira que chegou o momento de ir para a rua, mas recordou que "há sempre tempo" de conquistar a paz em vez do conflito.
"Quando a via do diálogo conduz a resultado zero, então chega o momento de ir para a rua. E é isso que irá acontecer nos próximos dias", disse Carlos Silva, que sublinhou que a UGT "nunca teve receio das lutas", apesar de ter nas mesas de negociação o seu "palco preferido".
Por isso mesmo, o secretário-geral apelou ao Governo para que, em tempo útil, "consiga estabelecer compromissos" que possam satisfazer as pretensões dos trabalhadores.
UGT defende IRC de 0% nos primeiros anos para fixar empresas no interior
"Por que não atribuir uma taxa de IRC [Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas] de 0% durante um período de início de implantação das empresas", propôs Carlos Silva, que falava à agência Lusa à margem das comemorações da UGT do 1.º de Maio, em Figueiró dos Vinhos, distrito de Leiria.
Segundo o líder da UGT, a taxa seria depois aumentada gradualmente para outros níveis.
A proposta da redução do IRC teria como contrapartida a criação de empregos e a contratação ser feita sem termo.
Durante o discurso, Carlos Silva voltou a abordar a questão, considerando que devem ser criadas dinâmicas fiscais próprias para o interior do país, por forma a atrair investimento privado.
Falando para mais de um milhar de pessoas, em Figueiró dos Vinhos, o líder da central sindical chamou a atenção para a desertificação e envelhecimento que afetam de forma acentuada estes territórios, onde há "falta de investimento público e privado que fixe os jovens e atraia outros".
"Viver no interior não é uma fatalidade, mas sim uma mais-valia para quem cá está, assim o Estado aposte na manutenção e melhoria dos serviços públicos, que não encerre escolas, que não encerre centros de saúde ou que não reduza os seus horários de funcionamento", frisou Carlos Silva.
As comemorações da UGT do 1.º de Maio em Figueiró dos Vinhos -- um dos concelhos mais afetados pelo grande incêndio de Pedrógão Grande -- seguem a estratégia adotada pela central sindical, que tem optado por realizar os seus principais eventos, como as reuniões do secretariado nacional, em concelhos da região Centro afetados pelos grandes incêndios de 2017.
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