A edição de hoje
Em 2024 havia 6349 crianças e jovens em situação de acolhimento, das quais mais de 2 mil entraram no sistema durante o ano passado.
Em 2024 regressaram ao sistema de acolhimento 157 crianças e jovens, sobretudo a partir dos 15 anos de idade. Os dados, do relatório de Caracterização Anual da Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens (CASA), divulgado em setembro, indicam que das crianças até aos 11 anos que retornaram ao acolhimento, "há uma prevalência do sexo masculino", enquanto a partir dos 12 anos, há mais raparigas a regressar das famílias em que estavam inseridas. Segundo o documento, 98% das crianças e jovens que reentraram no acolhimento encontravam-se com uma medida de Promoção e Proteção aplicada, sendo que a maioria (56%) estava junto dos pais e 11% junto de outro familiar.
Estes dados, refere o relatório, comprovam a "enorme necessidade de políticas públicas de reforço de serviços e de respostas sociais de acompanhamento e capacitação parental".
No total, estavam em situação de acolhimento, a 1 de novembro de 2024, 6349 crianças e jovens, com registo de 2151 entradas no ano e 2213 saídas. A grande maioria das decisões que levaram às medidas de proteção foram determinadas pelos tribunais (81,5%), sendo que as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens foram responsáveis por 18% das medidas.
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