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Cancro da mama: luta para o triunfo

Mamografias de rotina devem começar aos 40 anos.

29 de novembro de 2015 às 18:08

Através de uma amiga, familiar ou figura pública, o cancro da mama já entrou na casa e na vida de muitos portugueses. Por vezes na primeira pessoa, milhares de mulheres enfrentaram e derrotaram a doença que lhes podia roubar tudo.Uma realidade que não é uma sentença de morte. A corrida para o triunfo começa no diagnóstico precoce, sobretudo para famílias que conhecem de perto esta dor. "Se houver casos de cancro da mama na família, recomenda-se que as mulheres iniciem a mamografia cinco anos antes da idade em que a familiar foi diagnosticada", explica ao CM Luís Ferreira Vicente, médico ginecologista e obstetra.

Por rotina, o primeiro exame deve ser marcado"entre os 35 e os 40 anos". Depois, é crucial não falhar a sua repetição. "Recomendo às minhas doentes, entre os 40 e os 50 anos, que façam os exames de dois em dois anos. A partir dos 50, a mamografia deve começar a ser realizada todos os anos", afirma o especialista.

Com a generalização das cirurgias plásticas, a mamografia pode levantar questões às mulheres com implantes. As respostas são simples. "Os técnicos já estão preparados para executar o exame e para a sua interpretação, que tem de ser muito cuidadosa", clarifica Luís Ferreira Vicente, reforçando que estas utentes "podem e devem fazer o exame tal como as restantes".

Antes dos exames médicos, há trabalho a fazer em casa. "Todas as mulheres devem aprender a fazer o autoexame mamário e ir ao ginecologista, pelo menos, uma vez por ano", conclui.

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