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Bispos estão contra mudança de sexo aos 16 anos

Igreja lamenta proposta de mudança de sexo aos 16 anos.

13 de abril de 2018 às 01:30

Os bispos portugueses não aceitam a mudança de sexo e lamentam que haja propostas legislativas que pretendam permitir essa alteração de género aos 16 anos de idade.

"A realidade do ser humano é composta pelas dimensões psíquica e física e o género integra o modo de ser e não pode ser entendido como um simples atributo cultural", disse ontem o patriarca de Lisboa, no final da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa.

Referindo que "a diferença sexual tem significado crucial no plano da criação", D. Manuel Clemente sublinhou que "permitir legalmente essa mudança em idades tão jovens, como aos 16 anos, por exemplo, é, pelo menos, ilegítimo".

O debate tendente à legalização da eutanásia mereceu também destaque no documento final, com os bispos a manifestarem a sua oposição a qualquer tipo de "eliminação da vida" e a darem conta de que "uma situação dessas pode levar as pessoas a terem medo das instituições de saúde".

"Atenção ao efeito da rampa deslizante, que é o que se verifica nos países em que a eutanásia é permitida. Se abrirmos a porta, ela fica rapidamente escancarada."

Nesta Assembleia Plenária, os bispos publicaram ainda duas notas pastorais, uma a apelar ao bom acolhimento dos refugiados e outra de gratidão pelos 800 anos dos Franciscanos em Portugal.

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