A edição de hoje
Artigo exclusivo
Médicos e donos de instituições privadas temem que a tragédia no lar de Reguengos de Monsaraz, onde morreram 16 utentes, se volte a repetir.
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Para Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, há “muitas instituições” com estruturas “grandes o suficiente” para garantir a separação segura dos utentes positivos dos negativos. “A questão passa mais pela existência de profissionais diferenciados, já que a grande maioria dos idosos nos lares tem outras doenças, além da Covid-19. São necessários cuidados especializados”, explica.Já o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, vai mais longe e arrasa, por completo, a atitude do Governo.“A péssima experiência de Reguengos mostrou-nos que os médicos de família, responsáveis por seguir os infetados nos lares, não chegam. A Ordem apenas ouviu os profissionais e denunciou as falhas, devia servir de exemplo para o futuro”, alerta.
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