page view

Professores fazem greve a horas extra

Centenas de docentes manifestaram-se esta terça-feira em Lisboa.

06 de outubro de 2021 às 08:37
A carregar o vídeo ...

Professores fazem greve a horas extra

Os professores retomam no dia 25 a greve às horas extraordinárias, que será mantida até final do ano se não houver resposta por parte do Ministério da Educação. O anúncio foi feito ontem pela Fenprof, Federação Nacional dos Professores, no protesto que juntou centenas de docentes em Lisboa. Em cima da mesa está um novo regresso à rua e recurso à greve.

Entre as principais reivindicações, a estrutura sindical sublinha a recomposição da carreira, um novo regime de concursos e de aposentação e o fim da precariedade. Garantida, para já, é a entrega de uma petição na Assembleia da República.

Sem negociações, as ações de luta são dadas como certas a partir do início de novembro, caso o Orçamento do Estado não inclua medidas que reconheçam as reivindicações dos docentes.

“O Governo rejeita medidas que iriam conferir atratividade à profissão e leva a que os mais velhos anseiem pela aposentação e muitos dos mais jovens abandonem a profissão”, criticou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, que prometeu também manter o combate à municipalização do ensino. Nesse sentido, a Fenprof vai reunir com os 308 executivos autárquicos eleitos.

Os professores retomam no dia 25 a greve às horas extraordinárias, que será mantida até final do ano se não houver resposta por parte do Ministério da Educação. O anúncio foi feito ontem pela Fenprof, Federação Nacional dos Professores, no protesto que juntou centenas de docentes em Lisboa. Em cima da mesa está um novo regresso à rua e recurso à greve.

Entre as principais reivindicações, a estrutura sindical sublinha a recomposição da carreira, um novo regime de concursos e de aposentação e o fim da precariedade. Garantida, para já, é a entrega de uma petição na Assembleia da República.

Sem negociações, as ações de luta são dadas como certas a partir do início de novembro, caso o Orçamento do Estado não inclua medidas que reconheçam as reivindicações dos docentes.

“O Governo rejeita medidas que iriam conferir atratividade à profissão e leva a que os mais velhos anseiem pela aposentação e muitos dos mais jovens abandonem a profissão”, criticou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, que prometeu também manter o combate à municipalização do ensino. Nesse sentido, a Fenprof vai reunir com os 308 executivos autárquicos eleitos.

PORMENORES

Fenprof diz que se vive um quadro de ataque à dignidade profissional e desrespeito pelo direito à negociação.

Falta de professores, que já era um problema, faz-se sentir com mais gravidade nos distritos de Lisboa, Setúbal e Faro.

Investimento público na Educação deve ser reforçado e corresponder, no mínimo, a 6% do PIB, defende a Fenprof.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8