Protesto visa reivindicar melhores condições de trabalho e uma atualização salarial.
Greve no metro do Porto
A greve de maquinistas da Metro do Porto está esta sexta-feira a registar uma adesão de "100%, ao nível dos associados" do Sindicato dos Maquinistas, mas na estação da Trindade circulavam, cerca das 08h00, várias composições.
"Ao nível de associados está a ter 100% de adesão. Andam aí algumas circulações, mas o serviço está muito reduzido", afirmou à Lusa Helder Silva, dirigente sindical, referindo que "há maquinistas a contrato e um ou outro que não têm sindicato", e que não aderiram ao protesto.
Segundo o responsável, normalmente estariam a trabalhar "150 maquinistas, mas hoje estão uns 20/25 para todo o dia".
Na estação da Trindade, os clientes que aguardavam a chegada do metro disseram à Lusa que, embora já soubessem da greve, decidiram arriscar, na esperança de ter transporte.
As alunas do 11.º ano de escolaridade Inês e Barbara vieram de Vila Nova de Gaia e aguardavam a ligação à estação do Bolhão.
"Na estação do El Corte Inglês, em Gaia, demorou um bocadinho mais do que o habitual, cerca de oito minutos, e veem-se menos metros a circular, mas eles existem", disseram.
Tal como as estudantes, Conceição Soares já sabia da greve, mas decidiu arriscar, na esperança de conseguir chegar ao seu destino.
Já José Machado, que habitualmente não anda de metro, foi surpreendido pelo protesto, embora também tenha conseguido viajar de Gaia até à estação da Trindade, onde aguardava ligação ao Campo 24 de agosto, no Porto.
Nesta estação, para onde convergem várias linhas, não havia grande aglomeração de utentes, mas eram visíveis vários grupos de motoristas em greve que ali se concentraram.
"Como a Metro do Porto anuncia a greve, muita gente já nem se desloca para as estações", justificou o dirigente sindical Helder Silva.
O representante contou que o protesto de hoje, que se repete na terça-feira, visa reivindicar melhores condições de trabalho e uma atualização salarial.
"Aceitamos os aumentos propostos pela empresa, o problema aqui é a vigência do acordo. A empresa quer impor a vigência para três anos, nós só queremos para dois", afirmou.
Na sua página na Internet, a Metro do Porto refere que, devido a greve, o serviço estará "muitíssimo condicionado" hoje e na terça-feira.
As linhas Azul (A), Vermelha (B), Verde (C), Violeta (E) e Laranja (F) não vão funcionar nestas datas, existindo apenas circulações muito pontuais na Linha Amarela (D) e no tronco comum entre as estações Senhora da Hora e Estádio do Dragão.
Na terça-feira, e uma vez que realiza um jogo de futebol da Liga dos Campeões no Estádio do Dragão, esta estação não terá, por motivos de segurança, qualquer serviço, permanecendo fechada.
Tal como nos restantes períodos dos dois dias de greve, a Metro do Porto recomenda a utilização da rede de autocarros STCP e de outros operadores rodoviários para aceder ao Estádio.
Em ambos os dias, a Metro do Porto disponibiliza um serviço de transportes alternativos em autocarro em segmentos das linhas Vermelha e Verde.
Assim, entre as 06h00 e a 01h00, haverá autocarros disponíveis para clientes portadores de título Andante entre a Póvoa de Varzim e a Senhora da Hora (Linha Vermelha), com paragens nas estações de Metro da Póvoa, Vila do Conde e Senhora da Hora.
De igual modo, no segmento entre o Fórum Maia e o ISMAI, existe um serviço de autocarros em vaivém, com paragem naquelas duas estações.
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