Com os três serviços de urgência de obstetrícia/ginecologia encerrados, "todas as utentes estão a ser dirigidas para os hospitais de Lisboa", anunciou o ministério da Saúde.
As urgências de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Garcia de Orta, em Almada, estão encerradas por falta de médicos, revelou o Governo, sendo este o único hospital da margem sul que estava a assegurar o serviço este fim-de-semana.
O Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS) dava conta que este fim-de-semana estariam encerradas as urgências de obstetrícia e ginecologia do Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, e do Hospital São Bernardo, em Setúbal e por isso os utentes da margem sul teriam de recorrer ao Garcia de Orta.
No entanto, o Ministério da Saúde revelou ao início da noite que também o Hospital Garcia de Orta terá a urgência encerrada por falta de profissionais de saúde.
Com os três serviços de urgência de obstetrícia/ginecologia encerrados, "todas as utentes estão a ser dirigidas para os hospitais de Lisboa", anunciou o ministério da Saúde numa nota enviada para a Lusa ao inicio da noite.
A tutela garante que a Direção Executiva do SNS está a acompanhar a situação "para assegurar que as utentes grávidas e que precisam de cuidados médicos sejam transferidas e atendidas em segurança".
Segundo o ministério, o encerramento inesperado da urgência Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Garcia de Orta é resultado da falta de profissionais: "Este fim de semana, sem que nada o fizesse prever, e à última hora, os médicos prestadores de serviços que asseguram regularmente que as populações da Península de Setúbal têm o serviço que lhes é devido, manifestaram a sua indisponibilidade", esclareceu.
A tutela recorda que a ULS Almada/Seixal tinha garantido que estava em curso um processo de contratação de médicos para assegurar o regular funcionamento da Urgência de Obstetrícia e Ginecologia e que até já tinham contratado alguns profissionais, enquanto outros estavam "em processo de contratação".
O Hospital Garcia de Orta tem mantido todas as escalas da Urgência a funcionar com médicos do quadro, mas também com recurso a alguns prestadores de serviços, sendo que estes últimos se mostraram agora indisponíveis.
O ministério da Saúde recorda que o Governo anunciou recentemente uma nova legislação "que pretende acabar com injustiças e com os privilégios de alguns tarefeiros que, sendo remunerados muito acima dos seus colegas do SNS, não assumem outros horários que não considerem ser totalmente convenientes".
Segundo o Ministério da Saúde, este ano registou-se "melhorias significativas" no funcionamento das urgências pediátricas, obstétricas e ginecológicas, com o "anúncio regular de encerramento de três ou quatro urgências em lugar de oito ou nove como acontecia no ano transato".
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