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Versão base do modelo de IA português Amália concluído

Amália tem recursos digitalizados na base de dados e, neste momento, tem conhecimento até 2023.

30 de setembro de 2025 às 15:00

A versão base do modelo de IA português Amália - Assistente Multimodal Automático de Linguagem com Inteligência Artificial está concluído e na quarta-feira será lançado o 'site' que inclui perguntas frequentes sobre o projeto.

O Amália, que a Lusa testou, faz parte da Agenda Nacional de Inteligência Artificial (IA), a qual deverá ser conhecida até final do ano.

A versão beta do grande modelo de linguagem (LLM) português ficou concluída na primeira metade do ano.

Ao todo, estão envolvidas "cerca de 60 pessoas", incluindo universidades e parceiros, de acordo com o investigador João Magalhães, que é um dos coordenadores do projeto, num encontro para o qual a Lusa foi convidada e que decorreu no Campus da Costa da Caparica, na Faculdade Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Nova de Lisboa, no concelho de Almada.

O Amália tem recursos digitalizados na base de dados e, neste momento, tem conhecimento até 2023.

O projeto, que foi anunciado pelo primeiro-ministro no arranque da Web Summit em novembro do ano passado, está a meio e faltam agora cerca de nove meses para a sua conclusão.

No encontro com a equipa técnica do projeto, que partilhou os progressos feitos até agora, a Lusa testou o LLM português, que ainda está em processo de afinação.

"O Amália vai suportar língua natural, fala, imagem e vídeo, é isso que estamos a fazer", referiu o coordenador, adiantando que no futuro o modelo pode ser utilizado para o desenvolvimento de aplicações.

"Estamos a fazer, no fundo, o algoritmo modelo 'core' [base]", sublinhou.

O objetivo é "conseguir com que o modelo aprenda o máximo conhecimento dos dados, é isso que aqui estamos focados", salientou o investigador.

"Não estamos a pensar muito em aplicações, estamos muito focados em garantir que o modelo consegue seguir instruções, pedidos humanos" e "tem conhecimento atualizado", rematou.

Neste projeto, "juntamos não só as pessoas que estão dentro desta sala" - cerca de uma vintena -, "mas também as universidades como Coimbra, Minho, Porto, que estão oficialmente no consórcio", como "a Beira Interior e Évora, temos alunos de doutoramento e mestrado em colaboração e que estão a contribuir de forma indireta também para o modelo", acrescentou o responsável.

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