Cátia Pereira de Sá
JornalistaDaniela Vilar Santos
JornalistaPedro Zagacho Gonçalves
JornalistaAntónio Costa anunciou, esta quinta-feira, as novas regras da próxima fase de desconfinamento que prevê a reabertura das discotecas e bares, restaurantes sem certificado e uso de máscara só em alguns locais.
"Estamos agora em condições de poder avançar para a terceira fase", referiu António Costa
O primeiro-ministro, António Costa, começou por recordar que no dia 29 de julho foram apresentadas as três fases do desconfinamento.
"Na altura havia 57% da população vacinada e demos o primeiro passo no início de agosto2, referiu António Costa.
Em meados de agosto foi dado o segundo passo, com 60% da população vacinada.
O primeiro-ministro recordou a meta de outubro que é 85% da população completamente vacinada e adianta: "Estamos agora em condições de poder avançar para a terceira fase".
António Costa compara 9 de março a 22 de setembro (na matriz de risco), data de início do desconfinamento, sublinhando que ambos os pontos estão "muito próximos" e em "zona verde" e acrescentando que "a grande diferença desde logo, no risco de transmissibilidade, e na incidência, tem a ver com o impacto da vacinação".
Costa realça a importância da vacinação da população: "quando começamos a vacinar a população mais jovem, verifica-se uma queda abrupta [na incidência]", diz mostrando o gráfico.
"Temos uma taxa de vacinação completa de 83,4% da população", assinala o primeiro-ministro. Portugal está em primeiro lugar entre os países do mundo com maior taxa da população com vacinação completa
Novas medidas
A partir do dia 1 de outubro, o País evoluirá de Estado de Contingência para Situação de Alerta
O Governo anunciou um conjunto de medidas em vigor, a partir dessa data:
Reabertura de bares e discotecas, com exigência de apresentação de certificado digital;
Fim de limitação de horários para os estabelecimentos e os restaurantes e deixam de estar sujeitos a limite máximo de pessoas por grupo.
Deixa de ser exigido certificado digital para entrar, em restaurantes, alojamentos locais e hoteis, assim como em ginásios, termas e spas.
A partir de outubro desaparece a limitação de ocupação de centros comerciais, limitação no número de convidados em casamentos e batizados.
O certificado digital é necessário para viagens via aérea e marítima, para visitar lares e hospitais, bem como para grandes eventos culturaisdesportivos e corporativos, para além de ser exigido para aceder a bares e discotecas.
Uso de máscara
A utilização da máscara passa a ser obrigatória em transportes públicos, em lares e nas visitas a lares, nos hospitais e visitas hospitalares, nas salas de espetáculos e de eventos e congressos, quando não há distância de segurança entre pessoas e nas grandes superfícies comerciais.
E esclareceu que a obrigatoriedade do uso de máscara está assente em três critérios:
Onde existe população vulnerável (hospitais, lares);
Locais de grande afluência (transportes, grandes superfícies comerciais);
Recintos fechados sem distância física (salas de espetáculos ou eventos, caso estejam cheios e sem distância entre cadeiras).
António Costa confirmou que o uso de máscara nas escolas não é obrigatório nos espaços exteriores e que a Direção-Geral da Saúde vai atualizar, nos próximos dias, as normas de isolamento.
António Costa alerta que a pandemia ainda não acabou
O primeiro-ministro refere que Portugal entra numa fase que assenta na responsabilidade individual de cada cidadão e alerta que a pandemia ainda não acabou.
"Podemos considerá-la controlada no momento em que atingimos 85% da população vacinada, mas as vacinas não são 100% eficazes", refere.
"Vamos ter pela frente um período de invernia, um período frio e com elevado risco de infeções respiratórias, que se traduzirão necessariamente num maio risco de doenças como a gripe, mas também maior risco de contração de Covid", alerta António Costa.
"Temos que continuar a assumir que temos um dever individual de continuar a prevenir e a combater esta pandemia", diz, para justificar o uso de máscara "sempre que necessário". "Para segurança de cada um e dos que nos acompanham", acrescenta.
Terceira dose da vacina Covid
O primeiro-ministro não coloca de parte a possibilidade de um reforço da terceira dose de vacina Covid para os mais frágeis ou com comorbilidades. E garante que "está previsto que na próxima semana a EMA tome uma decisão relativamente à terceira dose das vacinas Covid-19".
António Costa explica que o Governo está preparado, juntamente, com a task force para decisão sobre vacinação: termos vacinas suficientes para qualquer decisão que seja tomada; mantemos os centros de vacinação preparados para a decisão que for tomada. Vão seguir em paralelo os processos de vacinação da gripe e vacinação Covid-19.
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