Nova triagem está disponível para utentes a partir dos 18 anos, permitindo avaliar os sintomas agudos e propor o encaminhamento mais adequado, explicou o secretário de Estado da Gestão da Saúde.
A aplicação de telemóveis SNS 24 permite a partir de esta quarta-feira a triagem de sintomas respiratórios, anunciou o secretário de Estado da Gestão da Saúde, manifestando-se convicto de que os constrangimentos da Linha SNS 24 estão ultrapassados.
"A triagem digital nos telemóveis já esta disponível", adiantou Francisco Rocha Gonçalves na comissão parlamentar de Saúde, onde foi ouvido a pedido do PSD sobre o funcionamento da Linha SNS 24.
Segundo os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), a nova triagem para sintomas respiratórios na App SNS 24 está disponível para utentes a partir dos 18 anos, permitindo avaliar os sintomas agudos e propor o encaminhamento para o nível de cuidados mais adequado.
Este novo processo digital realiza uma avaliação inicial "rápida e segura", adiantaram os SPMS em comunicado, avançando que disponibiliza três possíveis recomendações, uma das quais para as situações emergentes, com o utente a ser aconselhado a contactar imediatamente o INEM, através do 112.
Nas situações menos graves, a aplicação recomenda o contacto com o número disponibilizado na triagem digital para ser atendido por um profissional de saúde ou, se lhe for disponibilizado, agendar diretamente consulta numa unidade de saúde.
Em casos sem gravidade, a recomendação será a de realizar e manter alguns cuidados específicos, referiu os SPMS.
Ainda em relação ao plano que está em vigor para o inverno, altura de maior sobrecarga de chamadas devido às infeções respiratórias, o secretário de Estado adiantou aos deputados que a linha foi reforçada com mais 350 profissionais, que ficarão posteriormente nesse serviço.
Francisco Rocha Gonçalves referiu ainda que, em relação ao recurso à inteligência artificial, será um "processo que vai ser humanizado", permitindo que o algoritmo dê uma orientação, mas será um enfermeiro ou um médico a decidir o destino do doente.
Na comissão parlamentar, o secretário de Estado salientou também que o Governo assumiu em 2024 um conjunto de "medidas estruturais" para transformar o modo como os cidadãos acedem aos cuidados de saúde, com o alargamento do projeto "ligue antes, salve vidas" a 27 unidades locais de saúde.
"A decisão foi ponderada e, apesar dos riscos inerentes e das naturais dores de crescimento, ela revelou-se acertada. Os benefícios para os utentes, para os profissionais e para todo o SNS estão medidos", assegurou Francisco Rocha Gonçalves, admitindo que esta evolução acrescentou pressão adicional sobre a linha.
"Reconhecemos que existia um desfasamento entre os momentos de decisão, os de implementação e da plena materialização dos resultados, mas acreditamos que os constrangimentos de acesso à linha SNS 24 estão hoje superados", realçou.
"Não se trata de um ato de fé, mas da observação atenta dos relatórios e indicadores", referiu ainda o governante, adiantando que a taxa de atendimento está nos 93% e o tempo médio de espera dos utentes em dois minutos e meio.
Das medidas implementadas, destacou o reforço da bolsa de profissionais para os 3.700, quando há dois anos eram 1.600, para responder ao aumento de contactos ao longo do tempo, que passou de 3,5 milhões para 5,2 milhões de chamadas.
"As pessoas têm confiado na linha, que acaba por ser um pouco, ao longo destes meses, vítima do seu próprio sucesso e com isso obriga-nos a trabalhar com esforço redobrado", disse Francisco Rocha Gonçalves.
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