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Armadores pedem defeso para polvo

Stock da espécie tem escasseado este ano.

22 de outubro de 2017 às 09:49

As associações e organizações de armadores da apanha do polvo da região estiveram esta semana reunidas em Lisboa para discutir a escassez da espécie, que se tem feito sentir especialmente este ano. Defendem uma paragem biológica de mais de um mês para recuperar os stocks.

"Atualmente, vou ao mar e apanho 10 ou 20 quilos de polvo, quando noutros anos era mais de 100 quilos. Começa a ser complicado porque já não justifica as despesas que temos com os barcos e a mão de obra", explica ao CM José Agostinho, presidente da associação de pesca do polvo Armalgarve.

Esta foi uma das dezenas de associações e organizações de todo o País que se juntaram, no passado dia 18, na sede da Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, para discutirem o estado atual da pesca do polvo. Para já, pediram que seja feita uma paragem biológica de 40 dias, para permitir o crescimento dos polvos, mas ainda não tiveram resposta do Governo.

"Temos de atuar com urgência. Estamos numa situação de colapso total", avisa ainda José Agostinho.

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