Tomás Carneiro foi encontrado já roxo e sem respiração.
Dormiu bem toda a noite, acordou bem-disposto, tomou o pequeno-almoço e foi para a escolinha todo satisfeito. Não sei o que aconteceu." Maria do Carmo, avó do pequeno Tomás, tenta encontrar uma explicação para a morte súbita do neto, de apenas quatro meses. O menino foi encontrado na segunda-feira de manhã, arroxeado e sem respiração, por uma funcionária da creche que frequentava, em Vermoim, Vila Nova de Famalicão. Tomás Carneiro ainda foi levado ao hospital da cidade, mas os médicos não conseguiram evitar o óbito. Inconformados, os avós, que tinham a guarda do bebé, querem saber as causas da morte do neto.
"Confio plenamente na creche e nas pessoas que lá trabalham. Acredito no que me contaram de manhã, quando me ligaram a dar a notícia, mas quero que seja feita a autópsia para saber de que morreu o meu menino", disse ao CM o avô, Hermenegildo Araújo, visivelmente emocionado.
O pequeno Tomás entrou na creche, Recreio do João, em Vermoim, às 08h45. Às 09h15 foi colocado no berço, para fazer a primeira sesta e cerca de uma hora depois, quando a auxiliar responsável pelo berçário foi tentar acordá-lo para lhe dar o lanche, encontrou o bebé "arroxeado e sem respiração".O presidente da direção da instituição, Peixoto Dias, disse ao CM que a criança não tinha sido alimentada. "Estava a dormir. Não havia alimentos ou vómito no berço. Foi um infeliz incidente", lamentou o responsável.
O bebé foi de imediato socorrido por um funcionário da creche, que fez manobras de reanimação até à chegada do INEM. Morreu no Hospital.
Uma equipa de psicólogos do INEM esteve na instituição para apoiar crianças e auxiliares.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.