Antonoaldo Neves sucede a Fernando Pinto.
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A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) diz guardar "a melhor das recordações" de Fernando Pinto à frente da TAP, esperando agora que o seu sucessor reconheça "a importância vital" destas para o crescimento da companhia.
"De certa maneira não estranhámos [a substituição de Fernando Pinto como presidente executivo da TAP]. Daquilo que acompanhamos da companhia aérea estávamos 'um bocadinho' à espera. A TAP e Portugal devem muito ao engenheiro Fernando Pinto. Foi a figura da grande mudança de uma gestão política na TAP para uma gestão de competências e soube assegurar e consolidar essa mudança ao longo de 17 anos", afirmou o presidente da APAVT à Lusa.
Fernando Pinto anunciou na quinta-feira que vai deixar a presidência executiva da TAP, na qual esteve desde outubro de 2000, numa carta dirigida aos funcionários da companhia aérea portuguesa e em que deu conta do seu sucessor, Antonoaldo Neves.
Questionado pela Lusa sobre se vê com 'bons olhos' a escolha de Antonoaldo Neves, Pedro Costa Ferreira - que foi reeleito pela terceira vez para mais três anos de mandado na presidência da APAVT - começou por desejar "boa sorte" ao futuro presidente executivo (CEO) da companhia aérea.
"Desejo sorte a quem o sucede, que não conhecemos ainda, mas espero sinceramente que saiba reconhecer e perceber a importância vital das agências de viagens para o crescimento da TAP e para o crescimento do Turismo em Portugal", disse o presidente da APAVT à Lusa, acrescentando esperar que consigam com Antonoaldo Neves "consolidar as relações" que desenvolveram com Fernando Pinto.
"A relação das agências de viagens e das companhias de aviação nos tempos que correm não é uma relação fácil. Há uma série de 'dossiers' difíceis e tivemos a sorte de ter do lado da TAP durante estes 17 anos um cavalheiro. Alguém que sabe privar com as pessoas, alguém que sabe reconhecer interesses que são legítimos, apesar de às vezes conflituarem e, portanto, desse ponto de vista, vou guardar a melhor das recordações da passagem do engenheiro Fernando Pinto pela TAP, não apenas pela TAP, não apenas pelo país, mas também pela relação com os agentes de viagens", reforçou ainda Pedro Costa Ferreira.
Instado a comentar se vê 'alguma luz' para a divergência no que diz respeito, nomeadamente e entre outras questões, à passagem das comissões de venda de bilhetes de aviões pelas agências de viagens a 0%, o responsável diz que "a luz é o bom senso".
Tem de haver "a capacidade de construir pontes, porque o próprio desenvolvimento e evolução da indústria aérea e da indústria do Turismo provoca zonas de conflito pela alteração do modelo da cadeia de valor. O único 'ovo de Colombo' é reconhecermos isso, que todos os interesses são legítimos e que há alguns que conflituam, mas que temos respeito por todos eles. Depois, é sabermos encontrar em duas margens, que às vezes são mais opostas, outras vezes menos, a ponte que as consegue ligar, mais próxima de uma margem umas vezes, mais próxima da outra outras vezes. Não há outra maneira de trabalhar estas questões. É dialogando e tentando fazer pontes e nisso o engenheiro Fernando Pinto era mestre", explicou.
Em junho de 2017, as agências de viagens da Europa pediram à Comissão Europeia para defender "a livre concorrência" perante as companhias aéreas.
De acordo com o noticiado na altura pelo 'site' especializado Presstur, "as agências de viagens europeias querem que a Comissão Europeia trave a criação de taxas pelas companhias aéreas para promoverem os seus canais de venda direta e reclamam do executivo europeu apoio na 'defesa dos valores de um mercado da aviação aberto e competitivo' estabelecido pela União Europeia nos anos 90".
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