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Atraso prejudica doentes crónicos

Infarmed diz que doentes acedem a terapêuticas através de autorizações especiais

28 de julho de 2013 às 01:00

Mais de um ano (375 dias) foi o tempo que a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) levou para aprovar medicamentos inovadores de uso hospitalar. No entanto, associações de doentes acusam o Infarmed de levar mais mais tempo para aprovar as novas terapêuticas.

Emília Rodrigues, presidente da associação SOS Hepatites, afirmou ao CM que os doentes estão "há dois anos" há espera da aprovação de nova medicação.

Segundo o Infarmed, os doentes têm acesso à terapêutica inovadora, através das autorizações de utilização especial (AUE), enquanto decorre o processo de avaliação para aquisição pelos hospitais.

Em 2012, o Infarmed autorizou 13 medicamentos de uso hospitalar, enquanto que no ano anterior foram aprovados 11 remédios.

Em fase de avaliação encontram-se 44 medicamentos, dos quais 32 são novas substâncias ativas para uso hospitalar. Estes medicamentos destinam-se ao tratamento de várias doenças, como cancro, esclerose múltipla, sida, hepatite B, fibrose pulmonar, lúpus, rejeição de transplante, entre outras.

Na aprovação de novos medicamentos é considerada a vantagem económica e o valor terapêutico acrescentado.

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