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Blanco acusa Proença e Carlos Silva na Operação Fizz

Advogado angolano diz que foram os beneficiários da ação de Orlando Figueira.

26 de novembro de 2017 às 09:20

Paulo Blanco, advogado do Estado angolano, alegou no âmbito do processo Fizz que os reais beneficiados pelo arquivamento de processos pelo Ministério Público foram Carlos Silva, vice-presidente do BCP e presidente do Banco Privado do Atlântico, e o seu advogado, Proença de Carvalho.

Segundo noticia o ‘Sol’, as alegações foram produzidas no processo em que o ex-vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, é acusado de corromper o procurador português Orlando Figueira para este arquivar processos contra si.

Blanco, que também é arguido na Operação Fizz por ter representado Manuel Vicente, alega que Orlando Figueira colaborava com Proença de Carvalho e acertou com este o arquivamento de um processo em que foram aceites as explicações dadas para entradas de milhões de euros nas contas de Carlos Silva.

O advogado Proença de Carvalho já reagiu à notícia, desmentindo qualquer influência na Justiça.

PORMENORES 

Parecer entregue a Costa

O Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República já enviou ao primeiro-ministro um parecer sobre a validade em Portugal da imunidade de Manuel Vicente, noticia o ‘Sol’.

Juiz confirma relação

O juiz Carlos Alexandre depôs na Operação Fizz como testemunha do amigo Orlando Figueira e revelou que ele aceitou convite para trabalhar numa firma na órbita da Sonangol e de Carlos Silva.

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