Decisão deve-se à falta de condições que enfrentam.
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A maior parte dos bombeiros do distrito de Aveiro está indisponível para participar no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) de 2018, enquanto não houver respostas do Governo às reivindicações do setor, segundo foi anunciado esta sexta-feira.
Segundo um comunicado da Federação dos Bombeiros do Distrito de Aveiro, a decisão, que já foi comunicada ao comando distrital da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), abrange 24 das 25 corporações de bombeiros do distrito de Aveiro.
A decisão foi tomada durante uma reunião que decorreu na passada terça-feira, em Ovar, com os comandantes e presidentes de direção das associações que constituem a Federação dos Bombeiros do Distrito de Aveiro.
"Os bombeiros do distrito de Aveiro, cansados de serem mal-tratados, desconsiderados perante situações limite de vida ou morte, consideram não estarem reunidas condições mínimas para a participação no dispositivo especial de combate aos incêndios florestais do ano de 2018, colocando do lado da tutela o ónus de uma clarificação sobre o que é pretendido, e em que termos, dos Bombeiros de Portugal e das associações detentoras de corpo de bombeiros", refere a mesma nota.
Em causa estão as medidas do Relatório da Comissão Técnica Independente da Assembleia da República que os Bombeiros do distrito de Aveiro dizem estar a ser implementadas "à revelia e sem qualquer espécie de contacto com os Bombeiros portugueses".
A Liga dos Bombeiros Portugueses deu um prazo até 28 de fevereiro para obter do Governo uma clarificação sobre o papel dos corpos de bombeiros na política nacional de proteção civil e nas alegadas reformas a implementar.
Entre várias questões, os Bombeiros criticam o facto de o Governo ter anunciado a intenção de "esbanjar" dinheiro a equipar a Força Especial de Bombeiros e a GNR, com equipamentos modernos e eficazes, numa altura em que ainda não foram pagas as despesas decorrentes dos incêndios de outubro de 2017 nem tão pouco os danos nos equipamentos e viaturas danificadas ao serviço da ANPC.
"De uma forma notória e evidente, o Governo apresenta hostilidade e repulsa em relação aos bombeiros portugueses, procurando minimizá-los, reduzindo-lhes meios, fundos e equipamentos e dando-lhes o papel de 'carne para canhão' num dispositivo onde são tratados como mão-de-obra escrava e desprovida de direitos e regalias", refere o comunicado da Federação dos Bombeiros do Distrito de Aveiro.
A mesma fonte deu ainda conta à ANPC que tem nova reunião agendada para 10 de março para analisar o assunto e que só depois dessa data poderá reconsiderar a sua "não disponibilidade" para integrar o dispositivo que garante uma mais rápida disponibilidade de bombeiros no período crítico de incêndios florestais.
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