page view

Câmara de Lisboa abre concurso para 135 habitações municipais com renda acessível

Medida faz parte de projeto com investimento municipal de 37,1 milhões de euros.

08 de julho de 2025 às 18:32

A Câmara de Lisboa abriu esta terça-feira as candidaturas para o sorteio de 135 habitações municipais com renda acessível, num investimento municipal de 37,1 milhões de euros, divulgou a autarquia presidida por Carlos Moedas (PSD).

As candidaturas ao designado Programa Renda Acessível (PRA) vão decorrer até às 17:00 do dia 31 de julho e contemplam habitações com tipologias de T0 a T4, segundo refere a Câmara de Lisboa, em comunicado.

"A bolsa é composta maioritariamente por habitações localizadas na freguesia de Marvila, em edifícios cuja construção teve início no atual mandato, num investimento municipal no valor de 37,1 milhões de euros que a autarquia candidatou ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)", descreve a nota.

A autarquia explica que o Programa Renda Acessível se destina a pessoas ou agregados familiares que "procuram casa em Lisboa e não têm capacidade para aceder aos valores pedidos pelo mercado privado de arrendamento".

À semelhança de outras programas semelhantes, as candidaturas vão decorrer 'online', através da Plataforma Habitar Lisboa, na qual é possível consultar as características, plantas, localização e fotografias das habitações a concurso.

A atribuição destas habitações, em regime de arrendamento, é realizada após a validação dos requisitos de acesso dos candidatos sorteados com habitação.

O último sorteio do Programa Renda Acessível da Câmara de Lisboa, realizado em junho, teve de ser anulado e repetido, após ser realizado inadvertidamente "por razões técnicas".

Em causa estava a atribuição de 133 habitações, sorteadas entre 7.362 candidaturas.

O sorteio público realizou-se com o mesmo universo de concorrentes do sorteio anulado, realizado um dia antes do previsto, quando os serviços procediam a verificações, tendo sido enviadas mensagens a candidatos com a comunicação de que tinham sido sorteados.

No dia do novo sorteio, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), alegou que "houve um erro humano" por parte de um dos trabalhadores municipais que, "sem querer e num dia em que já estava com algum cansaço, carregou num botão que, depois, espoletou algo que não era legal, porque o concurso tem de ser feito publicamente".

A este propósito, a vereadora da Habitação, Filipa Roseta (PSD), determinou a abertura de um inquérito interno, que começou em 17 de junho e que tem a duração de 30 dias, e decidiu, em 20 de junho, lançar um procedimento público para contratar uma entidade externa que certifique os sorteios de atribuição de casas.

Já a Câmara de Lisboa aprovou, por unanimidade, uma proposta do PS para "uma auditoria externa e independente" ao processo do 29.º concurso do Programa Renda Acessível.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8