Vereador do Ambiente, Filipe Araújo, considera este um grande projeto em termos de "estratégia municipal para as alterações climáticas".
A Câmara do Porto revelou esta terça-feira que espera ter concluído "no primeiro semestre de 2020" o Parque da Asprela, um projeto de 1,7 milhões de euros com "mais de 60%" de fundos comunitários, a construir naquela zona universitária.
Na reunião camarária pública, o vereador do Ambiente, Filipe Araújo, chamou-lhe "um dos grandes projetos da Câmara do Porto em termos da estratégia municipal para as alterações climáticas", uma vez que "personifica uma alteração de base natural" relativamente a terrenos atualmente abandonados na frente existente entre a Uptec e a Faculdade de Desporto.
"Trata-se de criar nova área verde para aquela população, onde passam diariamente dezenas de milhares de pessoas", frisou Filipe Araújo em relação ao projeto que prevê um "grande acréscimo de árvores", o tratamento de ribeiras e a requalificação do espaço público naquela "zona nascente" da Asprela.
Para o vereador, o Porto fica "na linha da frente com este projeto", ao criar naquele terreno da Universidade do Porto um espaço verde "de base natural preparado para as alterações climáticas".
De acordo com Filipe Araújo, o concurso da empreitada está "pronto para ser lançado", perspetivando-se que a obra esteja concluída "no primeiro semestre de 2020".
O custo da obra situa-se nos 1,7 milhões de euros, mas foi já aprovada uma candidatura a fundos comunitários, correspondentes "a mais de 60%" do valor da empreitada.
O valor restante - entre 700 a 900 mil euros - será suportado pela empresa municipal Águas do Porto, pela Universidade do Porto e o Politécnico do Porto.
De acordo com o site da autarquia, o projeto "define como prioridade o controlo hidrográfico da Ribeira da Asprela, harmonizando-a com o espaço verde circundante".
A Câmara acrescenta que o "enquadramento dos recursos hídricos é o cerne do projeto do futuro Parque, que prevê a criação de espelhos de água, que vão interligar-se às estruturas verdes e aos percursos pedonais (também acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida) e cicláveis".
O resultado será "uma zona de boa drenagem hídrica, que reduzirá significativamente a ocorrência de cheias e de inundações através da estabilização dos leitos e de margens, apostando-se também na regularização fluvial da Ribeira da Asprela".
A autarquia indica ainda que o Parque Central da Asprela obteve o financiamento do Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente, no valor de um milhão de euros, relativo à temática "Adaptação às Alterações Climática - Recursos Hídricos".
Na sessão camarária, o executivo liderado pelo independente Rui Moreira aprovou por unanimidade uma recomendação da CDU sobre a necessidade de uma "estratégia planeada de requalificação inclusiva urbana e paisagística".
O documento alertava para um "desenvolvimento urbano desigual" do espaço público envolvente a zonas habitacionais e lamentava a "evidente falta de manutenção" de algumas zonas da cidade, "com passeios e outras infraestruturas já bastante degradadas".
A CDU propôs, por isso, que sejam criados "espaços exteriores equipados para a promoção do lazer, recreio e desporto para todas as idades".
O reforço da arborização, a salvaguarda da circulação pedonal e a dinamização cultural e desportiva foram outras das sugestões da CDU aprovadas pelo executivo.
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