Paralisação teve início esta segunda-feira.
A adesão dos motoristas à greve parcial dos trabalhadores da Carris, que teve esta segunda-feira início e termina na sexta-feira, "ronda os 4%", avançou à Lusa a empresa.
"A Carris informa que em relação à greve parcial, decretada por uma das associações sindicais representante de alguns dos trabalhadores da empresa, nas primeiras horas da manhã, dos 512 serviços (viagens) planeados, foram suprimidos apenas dois", lê-se numa resposta enviada à Lusa.
Já segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), a greve dos trabalhadores está a ter "boa adesão, mais numas estações que noutras".
"Uma vez que é uma greve às duas primeiras horas de trabalho [de cada turno], é difícil, para já, contabilizar a adesão. Há trabalhadores que vão aderindo, outros vão saindo, outros que não cumprem as duas horas. No entanto, tem havido boa adesão, mais numas estações que noutras", disse de manhã à Lusa Manuel Leal.
Em 15 de março, a empresa pública anunciou um acordo com quatro sindicatos, em que os trabalhadores vão ter um aumento salarial de 70 euros, mas de fora ficou o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal, ligado à Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans).
O STRUP pedia um aumento salarial na ordem dos 100 euros, assim como um horário diário de sete horas de trabalho e rendições dos funcionários junto às estações.
Perante a proposta salarial submetida pela administração da transportadora lisboeta de autocarros e elétricos, decorreu um plenário do sindicato, no qual cerca de 200 trabalhadores decidiram a marcação de uma greve às duas primeiras horas e últimas horas (no serviço de cada trabalhador) durante uma semana.
No seu 'site', a empresa dá conta de que, devido à paralisação parcial "de uma das associações sindicais representantes de alguns trabalhadores da empresa, podem ocorrer algumas perturbações no serviço regular de transportes, entre os dias 03 e 07 de abril, nomeadamente ao início da manhã e final da tarde".
De acordo com a transportadora, foram decretados serviços mínimos, por deliberação do Tribunal Arbitral, nomeadamente o funcionamento em 25% do regime normal das carreiras 703, 708, 735, 736, 738, 742, 744, 751, 755, 758, 760 e 767, além do funcionamento do serviço especial de pessoas com mobilidade reduzida, de acordo com os pedidos de transporte.
Os quatro sindicatos que assinaram o acordo com a Carris são o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (SITRA), a Associação Sindical dos Trabalhadores da Carris (ASPTC), o Sindicato Nacional dos Motoristas e Outros Trabalhadores (SNMOT) e o Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (SITESE).
Aquando do plenário, e sobre o aumento salarial de 100 euros, Manuel Leal adiantou à Lusa que, depois da mais recente reunião, realizada em fevereiro, "a administração não chegou a dar resposta", mas "assumiu continuar as negociações do restante clausulado do acordo da empresa".
Segundo um comunicado do STRUP, "a proposta de 70 euros apresentada pela administração é insuficiente e não responde àquilo que os trabalhadores desejam e merecem", além de os salários não refletirem os "ganhos de produtividade" da Carris ou o aumento do custo de vida.
A Carris é responsável pelo serviço de transporte público urbano de superfície de passageiros na cidade de Lisboa, sendo, desde 01 de fevereiro de 2017, gerida pela Câmara Municipal de Lisboa.
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