CEO comentou o processo 'Operação Marquês'.
O presidente da comissão executiva do Grupo Lena, Joaquim Paulo Conceição, afirmou sexta-feira, em Leiria, que "ninguém está acima da lei", contestando o julgamento na 'praça pública' de que a empresa tem sido alvo.
Convidado pela Escola das Emoções para falar sobre "Emoções nos negócios", num encontro na FNAC de Leiria, Joaquim Paulo Conceição abordou em alguns momentos a situação que o Grupo Lena está a enfrentar, com a ligação ao processo 'Operação Marquês'.
"Está a fazer-se algo impensável. Cada instituição em Portugal tem o seu papel. Não posso aceitar que um jornal saia com uma machete em que faz um julgamento. Começo a ter medo do terrorismo jornalístico", afirmou Joaquim Paulo Conceição.
O presidente da comissão executiva do grupo de construção civil de Leiria disse ainda que "quem tem de julgar é a Justiça", sublinhando que "ninguém está acima da lei".
O empresário entende ainda que se está a "utilizar aquilo em que em marketing se chama técnica da mentira", ao passar informações falsas para o público.
Joaquim Paulo Conceição lamentou ainda que as notícias não falem das exportações de "três milhões de euros" que o Grupo Lena alcançou "nos últimos três anos" e das "empresas que salvou" e revelou ainda que "é o terceiro ano consecutivo que o grupo melhora os resultados" e colocou o nome da empresa "no mapa do mundo".
"E tudo isto depois de Sócrates já não ser primeiro ministro", ironizou, acrescentando: "Só falam dos 'gajos' da província que conseguiram subir porque compraram o Sócrates. É um tipo de injustiça que potencia o julgamento na praça pública. Pergunto onde está a presunção de inocência. Aconteça o que acontecer, o Grupo Lena já está condenado".
Detenção de Barroca
Durante cerca de uma hora, Joaquim Paulo Conceição admitiu ainda que sexta-feira foi "um dia cheio de emoções", admitindo um "sentimento de raiva" por "alguma injustiça do que se está a passar".
Sem citar nomes, o CEO do Grupo Lena afirmou ter "um colega e um amigo numa situação difícil", mas disse acreditar que a situação se "irá esclarecer rapidamente" e se "irá constatar que se trata de um equívoco".
"É preciso ter em consideração que não é apenas um coração [nesta situação]. No Grupo Lena há três mil corações, mais as suas famílias, que estão a precisar de serenidade e tranquilidade. A partir de agora vai-se à procura de qualquer coisa, mesmo muito pequena que seja, e é preciso muita resistência emocional para ajudar a recuperar o grupo [Lena]", frisou.
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