Marta Temido destacou a diminuição da percentagem de 9% para 7% de contágio em contexto social.
Cerca de 37% de uma amostra de casos de covid-19 confirmados contraíram o vírus nos lares e 33% em casa, revelou este sábado a ministra da Saúde, reportando-se a números relativos aos dias entre 25 e 30 de abril.
Marta Temido, que falava aos jornalistas na conferência de imprensa diária sobre a evolução da pandemia da covid-19 em Portugal apontou que, à semelhança de dados apresentados há cerca de uma semana sobre o período de 18 a 24 de abril, estão a ser feitos estudos pormenorizados a intervalos de tempo para analisar em que contextos é contraída com mais frequência a doença.
Assim, entre 25 e 30 de abril, e tendo por base uma amostra de 2.369 casos confirmados, 37% contraiu o vírus em lares, 33 na residência (coabitação), 15% em contexto laboral, 7% em contexto social e 6% em instituições ligadas à prestação de cuidados de saúde.
Face ao período antes analisado - 18 a 24 de abril - Marta Temido destacou a diminuição da percentagem de 9% para 7% de contágio em contexto social.
"Indicia um maior cumprimento das regras gerais", disse a governante, segundo a qual estes estudos servem para que "as medidas adotadas em cada momento sejam aquelas que correspondam à adequada contenção da infeção".
Assim, de 25 a 30 de abril e dos 2.369 analisados, 1.454 eram mulheres e 438 pessoas com mais de 80 anos.
Marta Temido também indicou que "mais de um terço dos novos casos pertencem ao distrito do Porto, seguindo-se Lisboa e Braga" e que "a apresentação clínica mais frequente era assintomática (73%)", enquanto as infeções eram também assintomáticas (22%).
"Mostra o que temos encontrado com a estratégia de testes mais alargada que temos vindo a desenvolver em locais específicos", referiu a governante num dia em que se completam dois meses desde que o primeiro caso associado ao novo coronavírus foi detetado em Portugal.
Marta Temido indicou, ainda, que "metade dos novos casos com comorbilidades tinha hipertensão arterial e diabetes" e que "a doença cardiocervo-vascular foi reportada em aproximadamente um quarto dos novos casos".
"A doença e a deficiência neurológica destacaram-se com 34% e 27% dos casos, respetivamente e a presença de neoplasias foi reportada em mais de um quarto dos novos casos com comorbilidades, sendo que a doença pulmonar crónica estava presente em 22% destes casos", acrescentou a ministra da Saúde.
Nesse período de oito dias, "cerca de 44% dos casos que apresentam pelo menos uma comorbilidade tiveram necessidade de internamento, observaram-se 20 novos casos em grávidas e um décimo dos doentes internados necessitou de suporte ventilatório".
Ao lado da diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, a ministra da Saúde também recordou este sábado que o doente mais novo a contrair o vírus "tinha apenas alguns meses" e o mais velho 111 anos.
Em Portugal, morreram 1.007 pessoas das 25.190 confirmadas como infetadas, e há 1.671 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou quase 239 mil mortos e infetou mais de 3,3 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
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