Numa ação surpreendente, a Segurança Social retirou 19 menores do Lar da Criança de Revelhe.
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Dezanove crianças e jovens foram esta quarta-feira retirados do Lar da Criança do Centro Social e Paroquial de Revelhe, em Fafe, por suspeitas de prática de abusos sexuais no seio da instituição.
Antes da realização desta operação, a Segurança Social deu conhecimento à Polícia Judiciária de Braga, que já investiga o caso. Também já chegaram queixas de alegados abusos sexuais ao Ministério Público.
Ao que o Correio da Manhã apurou, não há ainda arguidos neste processo. A arquidiocese de Braga, que foi apanhada de surpresa pela operação da Segurança Social, disse ao nosso jornal que, na comissão arquidiocesana de proteção de menores e abusos vulneráveis, não existe qualquer queixa sobre o padre que lidera esta instituição.
A direção do Lar de Revelhe diz ter sido, também ela, completamente surpreendida com a retirada das crianças. Em comunicado, a direção, que é presidida pelo pároco da freguesia, o padre José Carlos Ferreira Pereira, referiu que "a Segurança Social não deu quaisquer explicações sobre a retirada das crianças".
"A Direção do Lar da Criança de Revelhe informa que foi apanhada de surpresa com a retirada das crianças acolhidas na nossa Instituição, ocorrida no dia de hoje. Neste momento, desconhecemos os motivos que estiveram na origem desta decisão. De imediato, entrámos em contacto com o Diretor do Centro Distrital da Segurança Social de Braga, que se deslocou à Instituição e nos comunicou que as razões serão oficialmente transmitidas ainda durante esta tarde", lê-se no comunicado, em que a direção diz aguardar "com a serenidade possível, confiando na verdade e na transparência de todo este processo".
Ao Correio da Manhã a Segurança Social de Braga confirmou a fiscalização e a retirada dos jovens acolhidos e à sua colocação noutras instituições, "respeitando sempre o princípio da não separação de irmãos".
Segundo o comunicado, "15 das crianças e jovens acolhidas foram recolocadas em cinco instituições. Serão posteriormente recolocadas as 4 crianças e jovens que se encontravam de férias".
O Ministério Público foi informado pela Segurança Social "de todas as circunstâncias que determinaram esta decisão. Foram também informadas as entidades eclesiásticas, dado tratar-se de um centro social e paroquial".
O Padre José Carlos Pereira, pároco de Revelhe e que preside à direção da instituição de acolhimento de jovens não quis prestar declarações e indicou ainda que não sabe as razões pelas quais as crianças foram retiradas.
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