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Cristas considera inaceitável que SNS possa servir para "executar morte"

Líder do CDS-PP critíca falta de rede de cuidados paliativos de qualidade no sistema público.

22 de maio de 2018 às 14:05

A líder do CDS-PP considerou esta terça-feira que éinaceitável que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) possa passar a ter "uma nova prestação" de serviço, a de "executar a morte", numa referência à possibilidade de aprovação da legalização da eutanásia.

"Uma lei que trata simplesmente de criar no SNS - aquele Serviço Nacional de Saúde que queremos desenvolver e acarinhar para tratar as pessoas e dar qualidade de vida até ao fim dos seus dias -- se prepara para passar a ter uma nova prestação, que já não é tratar, já não é tirar a dor, é antecipar a morte, é executar morte. Isso nós não aceitamos, nem achamos admissível", criticou.

Na intervenção de encerramento das jornadas parlamentares do CDS-PP, em Viana do Castelo, Assunção Cristas classificou a área da saúde "como uma das mais críticas" da governação, apontando uma "degradação generalizado dos serviços públicos".

"Olhando para trás, comparando momentos, esta terça-feira sem 'troika', sem crise, estamos bem pior nesse domínio do que estávamos há cinco anos atrás e isso não é aceitável", afirmou.

Criticando a falta de uma rede de cuidados paliativos de qualidade no sistema público, Cristas criticou que sejam os partidos que apoiem um Governo, "que não é capaz de dar um impulso significativo aos cuidados paliativos", que se preparem para votar a legalização da eutanásia.

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