Centros de saúde devem fazer permutas para responder às necessidades dos utentes.
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A diretora-geral de Saúde garantiu esta quarta-feira que "não há racionamento da vacina da gripe" e que, em caso de necessidade, os centros de saúde devem fazer permutas para responder às necessidades dos utentes.
Graça Freitas refutou assim as afirmações da bastonária dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, que falou em "racionamento da vacina da gripe" e criticou a gestão dos 'stocks' feita pelas administrações regionais de saúde.
"Não se pode falar em racionamento. Pode-se falar em critérios de distribuição para garantir acesso e proximidade à vacinação de todos os cidadãos portugueses", sublinhou Graça Freitas em declarações à agência Lusa.
A diretora-geral lembrou que num muito curto espaço de tempo - cerca de dois meses - são disponibilizadas 1 milhão e 400 mil doses de vacinas por mais de dois mil pontos de vacinação espalhados por todo o país, além de serem distribuídas também por lares, residências e prisões.
Em entrevista à agência Lusa, Ana Rita Cavaco denunciou casos em que as pessoas ficavam sem acesso à vacinação ao mesmo tempo que, noutros pontos do país, eram deitadas fora milhares de vacinas.
Segundo a representante dos enfermeiros, os profissionais dos centros de saúde fazem os pedidos de vacinas às administrações regionais de saúde consoante as necessidades, mas muitas vezes são enviadas menos vacinas do que as que são solicitadas.
Graça Freitas lembrou que a distribuição das vacinas tem por base critérios muito rigorosos de equidade e justiça, de forma a garantir que chega a toda a gente.
No entanto, caso haja um centro de saúde que fique sem vacinas, este deve contactar a rede para que haja uma permuta e os utentes não fiquem prejudicados, apelou a responsável.
A diretora-geral lembra que a DGS defende que quem está nos pontos de vacinação e unidades locais de saúde deve desencadear mecanismos de permutas que permitam "a um ponto de vacinação ceder a um outro ponto que não tem. Isto é gestão ao nível micro e deve ser feita ao nível micro".
Graça Freitas sublinha que os utentes são livres para escolher em que dia querem ser vacinados e se o querem ou não fazer. E esta situação pode levar a que num determinado dia, num determinado centro de saúde não haja capacidade para dar resposta a todos os utentes.
"Nós compramos 1 milhão e 400 mil doses de vacinas e fazemos imensas campanhas nacionais, regionais, locais. Fazemos apelos à vacinação, sensibilização para a vacinação, mas a vacinação é um ato voluntário e depende da vontade das pessoas", recorda.
Depois podem acontecer situações, que se repetem um pouco por todo o mundo, não sendo exclusivas da realidade nacional: Há anos em que, por medo, há uma grande procura e a vacina até pode esgotar. E há outros anos em que os cidadãos optam por não se vacinar e pode haver sobras de 'stock'.
"Mas isso faz parte da incerteza em relação à gripe e dos mecanismos de procura da vacina. Nós queremos vacinar o maior número de pessoas, mas não temos a vacinação obrigatória", lembrou.
A vacinação contra a gripe começa dia 15 e no Serviço Nacional de Saúde a vacina é gratuita para quem tem mais de 65 anos, para residentes ou internados em instituições, para os bombeiros e para pessoas com algumas doenças específicas.
A gripe é uma doença contagiosa e que geralmente se cura de forma espontânea. As complicações, quando surgem, ocorrem sobretudo em pessoas com doenças crónicas ou com mais de 65 anos.
A DGS considera a vacinação a melhor forma de prevenir as complicações graves e recomenda que as vacinas sejam administradas de preferência até final do ano.
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