Decisão foi tomada esta terça-feira.
Os doentes com pulseiras verdes e azuis na triagem das urgências nos hospitais de Lisboa e Vale do Tejo vão ser reencaminhados para centros de saúde, onde serão atendidos com hora previamente definida, anunciou esta terça-feira o Ministério da Saúde.
"Relativamente aos cuidados de saúde primários, está em curso o reforço dos atendimentos em horário alargado e complementar e a operacionalização da `Via Verde ACES" nos serviços de urgência, para que os utentes triados com pulseira verde ou azul possam ser referenciados dos hospitais para os centros de saúde, com data e hora previamente definida", adiantou o ministério de Manuel Pizarro em comunicado.
Fonte do Ministério adiantou à Lusa que esses doentes serão atendidos nos centros de saúde para onde forem referenciados no prazo de 24 horas.
Esta foi uma das decisões tomadas esta terça-feira numa reunião do ministro da Saúde com os administradores e diretores clínicos de todos os hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo com serviço de urgência, para um ponto de situação sobre o plano de resposta ao inverno.
Segundo o ministério, a afluência aos serviços de urgência geral encontra-se neste momento acima da registada no mesmo período de 2021, verificando-se um acréscimo na procura da urgência pediátrica.
Esta maior afluência, de acordo com o Governo, deve-se a uma procura elevada das urgências em situações não urgentes, mas também a casos de maior complexidade clínica relacionados com doenças crónicas e com o envelhecimento da população, que motivam maior pressão sobre os internamentos.
De acordo com o comunicado, no âmbito das medidas previstas no plano estratégico de resposta ao inverno, foi definida nesta terça-feira como prioridade a agilização das equipas de gestão das vagas de internamento em cada hospital, para uma melhor resposta global das urgências.
Além disso, foi decidido acelerar o trabalho com o setor social para responder aos chamados internamentos sociais, de pessoas que ficam internadas nos hospitais para além do período clinicamente necessário.
"Para melhor gestão da capacidade de internamento hospitalar neste período de maior utilização dos serviços de saúde, foram já contratualizadas 700 novas vagas no setor social para responder a situações de internamentos prolongados por motivos não clínicos", avançou o ministério.
O comunicado adianta também que, no encontro desta terça-feira, foram "partilhadas com o ministro da Saúde algumas dificuldades sentidas ao longo das últimas semanas, com o acréscimo da procura", sobretudo nas urgências gerais e pediátricas.
"O Ministério da Saúde, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, o INEM e os hospitais dialogaram sobre as estratégias de coordenação a nível regional que estão a implementar para melhorar a comunicação e a resposta aos cidadãos, o que passa por estreitar a relação entre unidades com mais proximidade geográfica e em que há vantagem em potenciar o funcionamento em rede com mais previsibilidade para os profissionais e para os utentes", refere o comunicado.
O Ministério da Saúde reforçou que, em situações não emergentes, deve ser contactado em primeiro lugar o SNS24, para o encaminhamento adequado a cada situação.
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