Manter as costas direitas sentado reduz o risco.
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Fletir os joelhos em vez da coluna quando levanta um peso e sentar-se de costas direitas e com apoio lombar são dois gestos do quotidiano que podem ajudar a diminuir a pressão sobre os discos intervertebrais e, assim, reduzir o risco de desenvolver uma hérnia discal.
A doença é mais comum na zona lombar. "Manifesta-se por uma dor que começa nas costas e espalha-se pela perna, até ao pé, a chamada dor ciática. É muitas vezes acompanhada de formigueiro e dormência. Numa fase mais grave, há ainda perda de força", explica o neurocirurgião Álvaro Lima. Se a hérnia discal se localizar na região cervical, os sintomas vão atingir o pescoço e o braço.
Os discos intervertebrais desgastam-se desde a adolescência, como parte natural do processo de envelhecimento. Perdem a capacidade de amortecer o choque entre as vértebras, ficam mais secos, menos elásticos e com fissuras. "Até que há um dia em que um esforço maior, um acumular de esforços ou um mau jeito provoca a rutura do anel fibroso. A hérnia discal acontece quando um fragmento se desloca e entra dentro do canal no qual passam os nervos, pressionando determinado nervo", afirma o médico do Hospital da Luz, em Lisboa.
A dor pode ser aliviada com medicamentos, os sintomas duram entre um e três meses e depois desaparecem. "A operação é necessária quando nas primeiras semanas a dor é muito intensa e nem a medicação a alivia ou quando ao fim de mês e meio, dois meses, a dor não desaparece e persiste, dificultando o dia a dia, mesmo não sendo grave", diz Álvaro Lima.
"Sofrimento insuportável no dia a dia"
Jorge Mendes, de 37 anos, rodou o tronco para abrir um portão e sentiu uma forte dor nas costas. Depois de várias idas ao hospital, as queixas do técnico de vendas não passaram, nem com medicamentos, nem com fisioterapia. "Foi a pior dor da minha vida. Não conseguia andar, nem dormir. Era na zona lombar, apanhava a perna direita e deixei de sentir o pé, vi-me incapacitado de fazer o meu dia a dia, até de tomar banho", explica.
Jorge Mendes, que vive no Barreiro, foi então diagnosticado com uma hérnia discal e, devido à gravidade da mesma, teve de ser operado. "Os três primeiros dias são um pouco dolorosos, mas, doze horas depois da operação, estava a andar, embora com algum cuidado. E já sentia o pé", recorda.
Jorge Mendes voltou ao trabalho cerca de dois meses depois e faz agora alguns exercícios físicos para fortalecer a coluna.
Diagnóstico feito com TAC e ressonância
A Tomografia Axial Computorizada (TAC) e a ressonância magnética são os exames de diagnóstico para as hérnias discais. Permitem perceber onde é que está alojado o fragmento dos discos intervertebrais, qual o nervo que está a ser atingido e que tipo de lesão existe. A TAC e a ressonância dão ainda orientações importantes para o tratamento e para uma eventual intervenção cirúrgica.
PORMENORES
Fisioterapia
A fisioterapia, as massagens, os calores húmidos e os exercícios à base de alongamentos ajudam as crises de dor a passar. O tratamento não cirúrgico é eficaz na maior parte dos casos de hérnia discal.
Não conseguir trabalhar
A dor da hérnia discal pode ser incapacitante ao ponto de os pacientes não conseguirem ir trabalhar. No entanto, há casos em que o doente consegue suportar a dor e fazer o seu dia a dia, sem tomar medicação.
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