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Espuma espessa mata praia fluvial no Fundão

Problema impede ida a banhos em Barroca do Zêzere.

04 de agosto de 2019 às 10:42

Há mais de um ano e meio que os habitantes da Barroca do Zêzere, Fundão, não conseguem usufruir plenamente da sua praia fluvial. Uma espessa espuma amarela de origem desconhecida desce o rio e acumula-se abaixo do açude que forma espelho de água da zona de lazer.

"Isto está a matar a praia. Ninguém se quer banhar aqui. O cheiro é nauseabundo e a espuma dá um aspeto nojento", afirma Joaquim Antunes, habitante que, nos últimos meses, tem tentado identificar a origem da poluição. "A primeira coisa que nos veio à cabeça foram as escombreiras das Minas da Panasqueira, mas a espuma é vista ainda antes do rio chegar a essa zona. Há suspeitas que o problema já venha dos concelhos de Belmonte e da Covilhã", afirma o reformado de 69 anos.

A junta de freguesia chegou a interditar a praia até 31 de julho enquanto eram feitas análises à água. "Nos testes preliminares não foram encontrados agentes nocivos para a saúde, mas já pedimos análises mais aprofundadas, porque o mau cheiro intenso e a espuma que deixa as pedras amarelas quando o caudal desce não nos inspira confiança", diz Rogério Gonçalves, presidente da junta, que adianta que "desde que a espuma começou a surgir há ano e meio, os peixes desapareceram".

O autarca pede uma investigação à origem da poluição e reclama a construção na zona de "uma piscina ou estrutura semelhante onde crianças e adultos da freguesia e localidades vizinhas se possam banhar em segurança".

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