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Estações do Metro de Lisboa encerradas devido à greve dos trabalhadores

Greve não conta com serviços mínimos.

11 de setembro de 2025 às 07:01
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Greve do metro de Lisboa deixa filas intermináveis de pessoas que optam por autocarro

A circulação do metro de Lisboa está esta quinta-feira de manhã suspensa e as estações encerradas devido ao segundo dia de greve dos trabalhadores, sem serviços mínimos, prevendo-se a reabertura às 10h30, segundo o 'site' da empresa.

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa (ML) já tinham cumprido na segunda-feira uma greve parcial, que segundo Sara Gligó, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), teve uma "adesão expressiva".

Em causa estão o aumento dos subsídios de refeição, de férias e de Natal, e alterações no horário máximo de trabalho semanal.

Os trabalhadores decidiram manter as greves parciais marcadas para terça-feira e esta quinta-feira depois de plenários e reuniões com a empresa.

A paralisação foi marcada das 05h00 às 10h00 para os trabalhadores da operação, das 07h00 às 12h00 para os trabalhadores do setor oficinal, das 07h30 às 12h30 para trabalhadores dos setores fixos e administrativos e das 02h00 às 07h00 para trabalhadores dos serviços noturnos e via.

O Metropolitano de Lisboa (ML) apelou na quarta-feira às organizações representativas dos trabalhadores que suspendam a greve parcial marcada para esta quinta-feira, reiterando a sua abertura ao diálogo "sério e responsável".

Em comunicado, o ML disse ter avançado com "duas propostas negociais cuidadosamente estruturadas, assentes nos princípios do Acordo de Empresa de 2023 e no cumprimento do enquadramento legal em vigor".

De acordo com a transportadora, as "propostas contemplam a melhoria das condições de trabalho, incluindo a valorização das categorias profissionais e a redução do número de horas de trabalho semanal, enquadradas numa estratégia mais ampla de modernização tecnológica e de reforço da eficiência organizacional".

Segundo a empresa, a greve "não se justifica", uma vez que as "soluções apresentadas configuram já um compromisso robusto e consistente, capaz de assegurar ganhos e avanços significativos para os trabalhadores em matéria de valorização profissional, melhores condições de trabalho e maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional".

O tribunal arbitral não decretou serviços mínimos para estas greves parciais.

O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).

O serviço funciona habitualmente a partir das 06:30, mas a empresa informou que a greve devia motivar um atraso na abertura até cerca das 10:30, o que se confirmou na segunda-feira.

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