A edição de hoje
Ministério da Saúde considera a falta dos trabalhadores uma forma de greve ilegal.
Quarenta e sete técnicos de emergência faltaram ontem, sem aviso prévio, ao trabalho, segundo o Instituto Nacional de Emergência Médica. O Ministério da Saúde considera o elevado número de faltas uma forma de "greve ilegal" por não respeitar a legislação em vigor.
O CM apurou junto do gabinete de comunicação do Ministério da Saúde que está a ser preparado um processo contra os trabalhadores que faltaram, que será entregue no Ministério Público em breve. O processo incluirá "mensagens de telemóvel enviadas pelo Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência aos trabalhadores, apelando à falta".
Já o INEM afirmou que apesar das faltas foram assegurados "os cuidados de emergência médica na Grande Lisboa". Ao CM, Ricardo Rocha, presidente do Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência, disse estar a "ponderar aderir à greve" às horas extra, marcada pela Federação Nacional do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais para o dia 24, por um período de 30 dias.
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