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Festas com marchas, arraiais e casamentos estão de volta

Deseja festejos de Santo António a 100 por cento, mas com regras para evitar aglomerações.

06 de fevereiro de 2022 às 01:30

Dois anos depois da paragem imposta pela pandemia, as festas da cidade de Lisboa estão de volta, para alegrar o mês de junho. Vai haver marchaspopulares, arraiais e Casamentos de Santo António. 

"As festas populares são a alma da cidade. É nosso desejo e vontadequese realizem a 100 por cento",avança ao CM Diogo Moura, vereador da Cultura da Câmara de Lisboa, esperançoso numa evolução positiva da situação pandémica.

A Altice Arena já está reservada para as exibições das marchas populares nos dias 3, 4 e 5 de junho, estando em aberto a realização do desfile na Avenida da Liberdade na noite de Santo António, de 12 para 13. "Poderá haver desfile na avenida, mas com limitações ao número de pessoas ou, então, como plano B, realizar o desfile na Altice Arena.

Não faz sentido haver exibições e não se realizar o desfile", alega Diogo Moura. E se alguma coletividade tiver problemas com os espaços para os ensaios, por serem exíguos,aautarquiaprovidencia alternativas.

 

Os arraiais vão regressar, mas com regras e acesso controlado. Os Casamentos de Santo António também estão de volta: realizam-se no dia 12 de junho, na Sé e no cartório do registo civil.

"Os marchantes estão ansiosos por voltar", afirma JoãoRamos, da Marcha de Alfama. O tema vai ser sobre Amália Rodrigues e a marcha vai recriar os tempos da Alfama antiga. No dia 26 de abril começam os ensaios.

Em Alcântara "já se sentem os nervos" de antecipação, com "o pessoal ansioso por começar", confidencia o coordenador Francisco Ferreira. A equipa começa a ensaiar em março, em torno do tema das profissões.

"Há muita vontade; as pessoas estão sedentas de sair, de festa,apesar da pandemia", diz Carla Fonseca, ensaiadora da Marcha do Bairro Alto, juntamente com Dino Carvalho. Os ensaios começam no final de março.

Apresentam-se a concurso 22 marchas, a que se juntam, extra competição, as crianças da Voz do Operário e os comerciantes dos mercados. O Alto do Pina defende o título.

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