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Galp vai avançar com queixa contra Climáximo após ato de vandalismo

Cerca de 10 elementos do movimento partiram vidros da fachada da sede da empresa.

30 de abril de 2024 às 10:36

A Galp vai avançar com uma queixa no tribunal contra os elementos do movimento Climáximo que esta terça-feira partiram vidros na sede da empresa, em Lisboa, disse à Lusa fonte da petrolífera.

"A Galp não comenta atos de vandalismo que pela sua natureza criminal deverão ser tratados em sede própria pelos tribunais", refere a empresa, numa reação enviada à agência Lusa.

Fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP disse Lusa que cerca de 10 elementos do movimento vandalizaram a fachada da sede da Galp, partindo vidros.

A mesma fonte referiu que o alerta foi dado às 7h14 e que quando as autoridades chegaram ao local já não estava nenhum dos elementos, pelo que ninguém foi identificado, acrescentou a polícia.

Em comunicado, o movimento refere que "um grupo de apoiantes do Climáximo estilhaçou os vidros da fachada da nova sede da Galp e pintou a frase 'Galp: nem aqui nem em lado nenhum'".

O coletivo critica o "negócio assassino da empresa", dias depois da confirmação da descoberta de reservas "equivalentes a 10 mil milhões de barris de petróleo na Namíbia, ou a mais de 100 anos de consumo de petróleo para Portugal".

"É intolerável que, em plena crise climática, empresas como a Galp continuem a ter 'carta branca' para perpetuarem o assassínio em massa de pessoas por todo o mundo através da queima incessante de combustíveis fósseis", afirma Inês Teles, porta-voz da ação desencadeada esat terça-feira em Lisboa, citada no comunicado.

E acrescenta: "Quebrar os vidros desta sede é um ato de legítima defesa contra uma empresa colonial e assassina, que afirma ser líder na transição verde, mas continua a inaugurar novos projetos de morte para a extração de combustíveis fósseis em países como Moçambique e a Namíbia".

A Galp Energia anunciou esta terça-feira que obteve um lucro de 337 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024, 35% acima dos 250 milhões de euros do período homólogo e que compara com 284 milhões do trimestre anterior.

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