Nova equipa diretiva da Direção-Geral do Património Cultural iniciam funções em 24 de fevereiro.
O gestor Bernardo Alabaça é o novo diretor-geral do Património Cultural, substituindo no cargo Paula Araújo da Silva, anunciou hoje o ministério da Cultura.
"Bernardo Alabaça será o novo diretor-geral do Património Cultural, integrando igualmente a nova equipa Fátima Marques Pereira e Rui Santos. João Carlos Santos manter-se-á subdiretor", refere a tutela, num comunicado hoje divulgado.
A nova equipa diretiva da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) inicia funções em 24 de fevereiro.
Segundo o Governo, a mudança na DGPC insere-se na "implementação de um novo ciclo de políticas públicas para o património cultural e para as artes".
"Este novo ciclo exige uma nova equipa para a Direção Geral do Património Cultural (DGPC), constituída por uma complementaridade de diferentes competências e perfis adequados aos novos desafios", justifica.
De acordo com o Ministério da Cultura, Bernardo Alabaça "apresenta um currículo com 20 anos de experiência de gestão, maioritariamente de património público, tendo sido Diretor-Geral de Infraestruturas do Ministério da Defesa Nacional e Subdiretor-Geral do Tesouro e Finanças do Ministério das Finanças".
"Mestre em Finanças pelo ISCTE, tem ainda desenvolvido atividade como docente nessa instituição e na Porto Business School", acrescenta.
De acordo com informação disponível no 'site' oficial da Porto Business School, Bernardo Alabaça "foi diretor de desenvolvimento na Edifer Imobiliária e responsável pelo departamento de Desenvolvimento e Promoção Imobiliária na CBRE".
Já o ISCTE destaca, no seu 'site' oficial, que Bernardo Alabaça é "sócio-gerente da empresa Valueinsight" e "conta com uma experiência de mais de 20 anos no mercado imobiliário".
Ao longo da carreira, o gestor "passou por empresas como Estradas de Portugal, ANA, Sagestamo, Parpública, Pelicano e Edifer".
Além disso, Bernardo Alabaça foi, na década de 2010, vogal do conselho de administração da Parvalorem e vogal não executivo do conselho de administração da Parups, empresas que foram criadas em 2010 para gerir os ativos e recuperar os créditos do ex-BPN.
Bernardo Alabaça substitui no cargo de diretor-geral do Património a arquiteta Paula Silva, nomeada em 2016. Ambos foram nomeados em regime de substituição.
O gestor assume o cargo numa altura em que está a ser posto em prática o novo regime jurídico de autonomia de gestão dos museus, monumentos e palácios.
Este novo regime, que gerou expectativas e críticas dos museólogos, por alguns considerarem insuficiente para resolver os problemas do setor, trouxe também a criação do grupo de projeto para os "Museus no Futuro", que irá pensar o modelo a seguir nesta área, dentro de dois anos.
Em janeiro, a ministra da Cultura, Graça Fonseca garantiu no Parlamento que o Património Cultural "é prioridade do Governo" e realçou "a importância de um documento de planeamento e calendarização de recuperação do património".
A ministra sublinhou que, para este ano, estão "calendarizados muitos investimentos, alguns que vêm de 2019, e é necessário prever agora investimentos para os próximos anos".
Entre os "investimentos prioritários" do Governo estão a instalação do Museu Nacional da Música no Palácio Nacional de Mafra, a instalação do Museu do Tesouro Real e a conservação das reservas arqueológicas e museológicas de São Bento de Castris.
A nota explicativa que acompanhou a audição de Graça Fonseca, publicada na página do Orçamento do Estado para 2020, no 'site' do Parlamento, enumera ainda, entre as prioridades, a recuperação e valorização da Fortaleza de Peniche e da Sé Patriarcal de Lisboa, a instalação do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (CNANS), intervenções no Convento de Cristo, Mosteiro de Alcobaça e Mosteiro da Batalha, o Museu Nacional Machado de Castro - Igreja de S. João de Almedina, o Centro Expositivo da Fortaleza de Sagres, a Igreja Santa Clara do Porto e as rotas Castelos, Catedrais e Mosteiros a Norte.
Além de Bernardo Alabaça, a nova equipa diretiva da DGPC integra três subdiretores: João Carlos Santos, que se mantém no cargo, Fátima Marques Pereira e Rui Santos.
Segundo o Ministério da Cultura, Fátima Marques Pereira "vem reforçar a equipa com competências nas áreas da arte contemporânea, políticas museológicas e gestão de coleções".
Fátima Marques Pereira demitiu-se em janeiro do cargo de diretora do Arquipélago -- Centro de Artes Contemporâneas, nos Açores, que ocupava desde 2015.
Doutorada em História e autora de vários projetos artísticos e culturais, Fátima Marques Pereira foi subdiretora-geral das Artes quando Maria Gabriela Canavilhas era ministra da Cultura. Além disso, "exerceu diversos cargos de gestão académicos e científicos".
Rui Santos, segundo o ministério, "apresenta experiência em gestão e operacionalização de fundos estruturais e reforça as competências da DGPC nas áreas financeiras e de gestão de recursos humanos".
"Exerceu funções de Secretário Técnico do Programa Operacional de Valorização do Território e de outros programas operacionais, no âmbito do Portugal 2020. É licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra", lê-se no comunicado.
O curador e historiador de arte Joaquim Oliveira Caetano "mantém-se como subdiretor da DGPC e, por inerência, diretor do MNAA [Museu Nacional de Arte Antiga]", esclareceu a tutela.
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