Mais de 600 militares fizeram 50 mil quilómetros em 2015.
Poucos sabem que a GNR é responsável por uma tarefa que, diariamente, salva vidas. A instituição é que faz a entrega de órgãos humanos em todo o País. Em 2015, militares da GNR efetuaram 307 missões deste género, percorrendo um total de 50 623 quilómetros. Ao todo, estiveram envolvidos 613 militares.
A GNR cumpre esta missão, em exclusivo, desde 1994, num acordo que mantém com o Ministério da Saúde, nomeadamente através da Autoridade para os Serviços de Sangue e Transplantação. E a sua participação é cada vez mais intensa, com os números do ano que agora findou a ultrapassarem os de 2014 em seis por cento.
A realização do transporte dos órgãos – estes vão acondicionados no interior de malas térmicas específicas para o efeito – é efetuada pela Unidade de Trânsito da GNR, que vê este serviço como prioritário.
"Esta é uma missão bastante recompensadora, pois transportamos vidas. Contribuímos para que muitas pessoas sejam salvas", começou por dizer ao CM o major Marco Cruz, porta-voz da GNR. "É gratificante poder fazer estes transportes", conta.
Tudo começa quando uma unidade de saúde entra em contacto com a GNR, solicitando o serviço. Este pedido assume, de imediato, a condição de prioritário.
O transporte é feito em viaturas normais da GNR, mas sempre em marcha de urgência, com a rapidez a assumir um papel determinante. Uma operação em que não existem intermediários.
São os militares da GNR que recolhem as malas com os órgãos e as entregam em mão nos blocos operatórios. Lisboa (76), Setúbal (51) e Coimbra (35) foram os distritos com maior incidência deste transporte em 2015.
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