Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social prepara-se para avançar com a medida.
Governo e instituições sociais devem assinar na próxima semana um protocolo para efetivar a criação de equipas de emergência distritais, recrutadas à Cruz Vermelha, destinadas a dar resposta a eventuais novos surtos de covid-19 em lares.
A informação foi avançada à Lusa pelo presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos, depois de o jornal Eco ter avançado esta tarde que o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) se prepara para avançar com a medida que prevê que equipas de médicos, enfermeiros e auxiliares possam ser recrutadas e mobilizadas pela Cruz Vermelha, em articulação com a Segurança Social, para responder a novos surtos em lares como os que aconteceram em Reguengos de Monsaraz e no Barreiro.
"São uma espécie de 'task force' que vai funcionar em cada distrito, com equipas polivalentes. Quando houver um surto, eles vão lá", disse à Lusa Manuel Lemos, que adiantou que a assinatura do protocolo, que esteve prevista para esta sexta-feira, passou para a próxima semana.
Ainda sem conhecer todos os pormenores, o presidente da UMP admitiu que as equipas possam ter em cada distrito uma dimensão ajustada ao número de instituições e de utentes ali existentes.
"Não pode ser igual para todo o lado", disse, fazendo ainda um ponto de situação nos lares das misericórdias, com o lar do Barreiro a ser a única instituição tutelada pela UMP com casos de infeção por covid-19, em mais de 700 estruturas detidas pelas misericórdias, e sem registo de qualquer óbito nesta semana.
À Lusa, o MTSSS esclareceu que serão criadas 18 brigadas no país (uma por distrito).
Estas brigadas serão "compostas por médicos, enfermeiros e auxiliares de ação direta", confirmou fonte oficial do ministério, acrescentando que "as equipas serão geridas pela Cruz Vermelha, com quem o Instituto da Segurança Social irá assinar um protocolo na próxima semana".
"O objetivo será intervir em lares com situações de surtos graves em que seja necessária intervenção de emergência", acrescentou.
Na informação adiantada pelo Eco já era referido que a Segurança Social vai criar 18 brigadas de intervenção rápida para reforçar temporariamente os recursos humanos nos lares, estando disponível para financiar diretamente essas equipas de emergência, que devem ser compostas por médicos, enfermeiros, ajudantes de ação direta e auxiliares de serviços gerais.
Recrutadas e mobilizadas pela Cruz Vermelha Portuguesa, em articulação com a Segurança Social, serão destacadas para os lares em situação mais vulnerável de resposta a surtos de covid-19 consoante as suas necessidades pontuais, com comprovada carência de recursos humanos motivada pela própria pandemia, mas também instituições onde ocorram surtos e que seja necessário separar utentes.
As equipas devem obedecer às regras das instituições, não se excluindo que Cruz Vermelha e tutela possam determinar também procedimentos a adotar.
O Eco adianta ainda que sempre que sejam chamados a um lar os profissionais destas equipas serão colocados em quarentena e terão de fazer teste de despiste para a covid-19 quando terminarem o trabalho na instituição e antes de poderem ser colocados noutra.
Portugal contabiliza pelo menos 1.815 mortos associados à covid-19 em 57.074 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.