A edição de hoje
Artigo exclusivo
Executivo pondera voltar a fechar o País nas duas primeiras semanas de dezembro.
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O Executivo só não fecha já o País porque os impactos económicos e sociais seriam ainda mais catastróficos, apurou o CM. O objetivo é que as restrições sejam aplicadas de forma progressiva. Ao longo do próximo mês, o Governo pondera implementar territorialmente as medidas que estão em vigor em Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira como o dever de permanência domiciliária, o teletrabalho obrigatório e o encerramento do comércio a partir das 22h00 nos concelhos que ultrapassem as 240 infeções de Covid-19 por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. Em análise também está o recolher obrigatório a nível nacional a partir das 22h00 ou meia-noite, uma medida que implica que seja decretado primeiro o estado de emergência.O chefe do Executivo auscultou esta sexta-feira os partidos com assento parlamentar para transmitir os cenários que estão em cima da mesa. O líder do PSD, Rui Rio, afirmou que estará “sempre do lado da solução e não será obstáculo”, manifestando-se favorável ao estado de emergência. Já BE e PCP são contra. A líder bloquista, Catarina Martins, defendeu antes a requisição civil do sistema privado de saúde. E o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, pediu para que “não se transforme o problema de saúde em caso de polícia”.O Governo de António Costa está reunido hoje em conselho de ministros extraordinário para decidir as novas regras de combate à Covid-19 que serão aplicadas até ao final do ano.
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