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Guardas prisionais de Alcoentre iniciam hoje greve com serviços mínimos

Paralisação visa reivindicar o pagamento das horas extraordinárias e a uniformização das escalas de serviços.

13 de setembro de 2025 às 07:18

Os guardas prisionais iniciam este sábado uma greve total, até 5 de outubro, na prisão de Alcoentre, abrangendo os serviços mínimos às visitas semanais e entregas de sacos de roupa, mas não o trabalho de vindimas.

A paralisação foi convocada pelo Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), visa reivindicar o pagamento das horas extraordinárias e a uniformização das escalas de serviços de todos os elementos da guarda prisional, e representa uma evolução da greve que decorria às horas extraordinárias.

De acordo com a decisão do colégio arbitral a que a Lusa teve acesso, além das visitas semanais e a entrega de sacos de roupa aos reclusos, os serviços mínimos incluem ainda a "cantina semanal" (direito à compra de alimentos) e a frequência de atividades letivas e de formação pelos presos.

À Lusa, o presidente do SNCGP disse que a decisão não levanta problemas e congratulou-se com a exclusão dos serviços mínimos do trabalho de vindima no estabelecimento prisional, responsável pela produção de vinhos vendidos comercialmente e distinguidos com prémios.

Em causa, sustentou Frederico Morais, está o facto de a presença de guardas para garantir a segurança da cadeia, localizada no distrito de Lisboa, se dever sobrepor ao acompanhamento do trabalho de vindimas.

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