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Hospital de Leiria encerra áreas dedicadas a infeção respiratória

Deliberação do Conselho de Administração cumpre a norma emitida pela Direção-Geral da Saúde.

09 de maio de 2022 às 17:24

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) vai encerrar, esta terça-feira, as Áreas Dedicadas a Doentes com suspeita de Infeção Respiratória Aguda (ADR), assim como as áreas dedicadas covid-19 nos internamentos, informou esta segunda-feira a instituição.

Numa nota de imprensa, o CHL adianta que as exceções são o Bloco de Partos e o Serviço de Medicina Intensiva. Serão ainda adaptados circuitos e medidas de prevenção e controlo de infeção nos Serviços de Urgência e internamento hospitalar.

Esta deliberação do Conselho de Administração cumpre a norma emitida pela Direção-Geral da Saúde, atualizada a 21 de abril de 2022, refere o comunicado.

A ADR do Serviço de Urgência Geral (SUG) encerra às 08:00, do dia 10 de maio, passando a vigorar o circuito interno de encaminhamento do doente respiratório no SUG, informa o CHL.

O Serviço de Urgência Pediátrica deixa de ter uma área destinada aos doentes com suspeita ou confirmação de covid-19 (sala de espera e observação), mantendo as medidas de prevenção e controlo de infeção, e reservando uma área para realização dos testes adequados para o SARS-CoV-2.

No internamento é garantido o isolamento de gotículas ou de via aérea, conforme a necessidade.

De acordo com as orientações do Grupo Coordenador Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência ao Antimicrobianos do CHL, as três unidades hospitalares (Leiria, Alcobaça e Pombal) "devem garantir que o internamento dos utentes com suspeita ou confirmação de infeção por SARS-CoV-2 ocorra em segurança, com a implementação de medidas de prevenção e controlo de infeção, com a utilização de equipamentos de proteção individual adequados pelos profissionais de saúde, higiene das mãos e uso de máscara cirúrgica por todos os utentes".

Os doentes com infeção por SARS-CoV-2 que necessitem de internamento serão admitidos nos serviços de cada especialidade. Nos doentes que não necessitem ou não se preveja a necessidade de procedimentos geradores de aerossóis, o internamento deve ser efetuado com medidas de isolamento de gotículas e de contacto, em quartos ou 'coortes' específicos.

Nos utentes que necessitem daquele tipo de procedimento, o internamento deve ser efetuado com medidas de isolamento da via área e de contacto, em quartos ou 'coortes' específicos (quartos de pressão negativa, por exemplo).

Já os doentes que "necessitem de cuidados muito diferenciados devem ser internados em zonas dedicadas destas unidades (como o Serviço de Medicina Intensiva, Unidade de AVC ou Unidade de Neurocríticos), para garantir em simultâneo a adequação prestação de cuidados de saúde diferenciados e das medidas de prevenção e controlo de infeção".

Portugal registou, entre 26 de abril e 02 de maio, 76.183 infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2, 125 mortes associadas à covid-19 e um ligeiro aumento dos doentes em cuidados intensivos, indicou esta segunda-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo o boletim epidemiológico semanal da DGS, em relação à semana anterior, registaram-se mais 18.950 casos de infeção, verificando-se também mais dois óbitos na comparação entre os dois períodos.

Quanto à ocupação hospitalar em Portugal continental por covid-19, a DGS passou a divulgar às sextas-feiras os dados dos internamentos referentes à segunda-feira anterior à publicação do relatório.

Com base nesse critério, o boletim indica que, na última segunda-feira, estavam internadas 1.119 pessoas, menos 89 do que no mesmo dia da semana anterior, das quais 60 doentes em unidades de cuidados intensivos, mais 11.

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