Plano de apoio "tem que ser muito mais do que o Programa de Revitalização".
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A Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande (AVIPG) defendeu esta segunda-feira a criação de uma espécie de Plano Marshall por parte do Governo para todo o Interior.
"A reconstrução não é meramente a reconstrução de casas, vai muito para além disso. Se esta já era uma região empobrecida, pior ficou. A interioridade é um tema que voltou à baila e precisamos, de facto, de um Plano Marshall [plano de recuperação após a segunda guerra mundial] para esta região", afirmou hoje a presidente da AVIPG, Nádia Piazza, que falava aos jornalistas após uma reunião com a líder do CDS, Assunção Cristas, na sede da associação, no concelho de Pedrógão Grande.
Questionada pela agência Lusa sobre se o Programa de Revitalização do Pinhal Interior será a solução, Nádia Piazza frisou que "tem que ser muito mais" do que esse projeto.
"O Programa de Revitalização do Pinhal Interior é um plano bem concebido, mas é um plano muito baseado em projetos-piloto. Nós temos que dar o salto - testar o que for de testar, experimentar o que for de experimentar e rapidamente retirar conclusões", frisou.
Segundo Nádia Piazza, o tal plano de apoio para o Interior "tem que ser muito mais do que o Programa de Revitalização, para já porque tem de ser para toda uma região, não só o Pinhal Interior, mas toda uma região devastada. Temos que lançar esse desígnio: algo parecido com aquilo que foi o Plano Marshall, com bastante fôlego e vontade e consenso político, caso contrário, não é de quatro em quatro anos que se lança outro programa".
"Há muitos testes que têm de ser colocados nos territórios, mas, rapidamente, temos que aprender, porque já ninguém inventa nada e temos que avançar efetivamente para decisões centrais para todo o território, todo o Interior de Portugal, e de muito longo prazo", vincou.
Em declarações aos jornalistas, Nádia Piazza alertou também para o facto de se estar perante um território "devastado", em que muita da rentabilidade que as pessoas "retiravam era da venda de material lenhoso, que está completamente desvalorizado".
"As famílias tinham uma almofada para vender algum pinhal ou eucaliptal para ajudar o filho no ensino ou em caso de doença e agora isso já não se coloca. É muito preocupante", sublinhou.
Câmara coordena ações de voluntariado na reflorestação
A Câmara de Pedrógão Grande vai coordenar as ações de voluntariado na reflorestação do concelho para tornar mais eficazes a gestão e a transparência das iniciativas solidárias e dos meios disponíveis, anunciou hoje a autarquia.
Através do seu Gabinete Técnico Florestal, o município de Pedrógão Grande, no interior do distrito de Leiria, vai "gerir e potenciar, de forma consciente e eficiente, a solidariedade que os portugueses continuam a manifestar" para com o concelho, tendo em conta o futuro da sua floresta, "nomeadamente na sua reflorestação e ordenamento".
Pedrógão Grande, que foi uma das áreas mais afetadas pelos incêndios florestais de junho de 2017, "tem recebido várias propostas de ações de voluntariado para realizar reflorestação de áreas ardidas", sublinha a Câmara Municipal, presidida por Valdemar Alves, numa nota enviada hoje à agência Lusa.
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