Situação pode afetar, em particular, idosos, doentes crónicos, obesos, crianças e acamados.
O Infarmed alertou, esta quarta-feira, que o calor intenso pode afetar a segurança e eficácia dos medicamentos e alguns, como diuréticos ou antidepressivos, podem comprometer a regulação térmica do corpo, sobretudo em idosos, doentes crónicos, obesos, crianças e acamados.
Para evitar esta situação, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) disponibiliza no seu 'site' o documento "Medicamentos e calor" que responde a dúvidas frequentes, dá "conselhos úteis" e orientações para manter a eficácia dos fármacos.
O Infarmed salienta que "a exposição a temperaturas elevadas pode comprometer a segurança e eficácia dos medicamentos", sendo que fármacos como diuréticos, antidepressivos, anti-hipertensores ou antipsicóticos podem interferir com os mecanismos de regulação térmica do corpo.
"Esta situação é particularmente relevante em idosos, doentes crónicos, pessoas com obesidade, crianças e acamados, que têm maior dificuldade em adaptar-se ao calor", sublinha.
A responsável da Direção de Gestão do Risco de Medicamentos (DGRM) do Infarmed, Márcia Silva, explica que, "na maior parte dos casos, os medicamentos não representam, por si só, um fator de risco, especialmente quando utilizados corretamente de acordo com as indicações do médico ou farmacêutico".
No entanto, adverte, "existem numerosos fatores de risco relacionados com o estado de saúde que interferem com a capacidade de regulação da temperatura do organismo e com a consequente diminuição da capacidade de resistir ao calor e aos quais é preciso estar atento".
Segundo o Infarmed, os medicamentos devem ser guardados e transportados de acordo com as indicações do folheto informativo, uma vez que o calor pode alterar as propriedades dos medicamentos.
"Medicamentos que necessitam de refrigeração (entre 2ºC e 8ºC) devem ser transportados em sacos isotérmicos refrigerados, sem serem congelados. Os restantes também devem ser protegidos de temperaturas elevadas", recomenda.
A autoridade do medicamento aconselha os doentes, em caso de uma onda de calor, a não interromper o tratamento sem indicação médica, porque esta decisão "pode acarretar complicações graves ligadas, quer à interrupção súbita da toma dos medicamentos, quer aos efeitos da doença não tratada".
Recomenda ainda a quem toma medicação para não consumir bebidas alcoólicas, pois estas agravam a desidratação, e a "não tomar qualquer medicamento sem a orientação de um médico ou farmacêutico, mesmo aqueles que não são sujeitos a receita médica".
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê uma subida de temperatura a partir de quinta-feira, e em especial a partir de sexta-feira, com as temperaturas máximas a atingirem valores acima da média para a época do ano, "começando a contribuir para onda de calor pelo menos até dia 30".
"Prevê-se uma subida significativa da temperatura do ar a partir de dia 24, quinta-feira, com valores de temperatura máxima acima de 30°C na generalidade do território do continente, devendo atingir 40°C em alguns locais, nomeadamente no interior da região Sul e no vale do Tejo", refere em comunicado publicado no 'site'.
Segundo o IPMA, a temperatura mínima deverá ultrapassar os 20°C em alguns locais do interior, em particular na região Sul, vale do Tejo e Beira Baixa.
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