A edição de hoje
Criado pela holandesa Emotional Brain, o novo remédio foi testado em 200 americanas
Chama-se Lybrido e promete aumentar o desejo sexual das mulheres. O novo remédio, que está a ser desenvolvido pela empresa holandesa Emotional Brain, já foi testado em duzentas americanas. Os investigadores ficaram satisfeitos com os resultados e garantem que o Lybrido estará à venda em 2016 na Europa e nos Estados Unidos da América.
Segundo Adriaan Tuiten, responsável pela investigação, as mulheres que testaram o novo remédio fizeram amor com mais frequência e atingiram com facilidade o orgasmo. O Lybrido revelou-se capaz de aumentar a motivação sexual central e a resposta sexual fisiológica, tal como a lubrificação vaginal.
Foram, no entanto, registados alguns efeitos secundários, como dores de cabeça e rubor da face ou pescoço.
Por isso, os investigadores vão agora realizar em mais mulheres testes, que já foram autorizados pela Food and Drug Administration (FDA), autoridade de saúde norte-americana.
Adriaan Tuiten afirma que 43% das mulheres sofrem uma redução da libido em alguma fase da sua vida e que o remédio "não as tornaria em maníacas sexuais, mas apenas as deixaria com níveis normais de libido".
Aliás, o investigador acredita que este medicamento será mais popular entre as mulheres que estejam casadas há muito tempo e entre as quais o sexo se tenha tornado monótono.
Esta versão feminina do ‘viagra’ contém testosterona, "para aumentar a recetividade do cérebro aos estímulos sexuais", e tem também" um inibidor de fosfodiesterase (enzima) tipo 5, que aumenta o fluxo sanguíneo na região genital para elevar a sensibilidade e o desejo sexual. O Lybrido deverá ser tomado três horas e meia antes da relação sexual.
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