Paralisação por tempo indeterminado sente-se principalmente no adiamento de exames de rotina, mas também nas consultas externas.
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Mais de 200 mil utentes foram afetados pela greve dos técnicos de diagnóstico e terapêutica, que dura há 18 dias e esta segunda-feira levou, mais uma vez, algumas dezenas de profissionais a protestarem frente a hospitais em Lisboa, Porto e Coimbra.
Luís Dupont, vice-presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica, explicou à agência Lusa que os principais efeitos desta greve se sentem no adiamento de exames de rotina, mas também nas consultas externas.
Também a cirurgia programada, assim como as efetuadas no âmbito da recuperação das listas de espera, está a ser afetada por esta paralisação por tempo indeterminado.
Segundo Luís Dupont, o protesto vai continuar até existir pelo menos uma calendarização do processo negocial firmado entre o Ministério da Saúde e os representantes sindicais.
O dirigente sindical lembrou que o ministro da Saúde, ouvido há uma semana no parlamento sobre o Orçamento de Estado, disse aos deputados que iria em breve apresentar uma proposta aos sindicatos, o que ainda não aconteceu.
Luís Dupondt acrescentou que na semana passada existiram contactos informais entre os sindicatos e a tutela, sem que tivesse resultado a apresentação de qualquer protocolo com vista ao início das negociações.
Frente ao hospital Santa Maria, em Lisboa, estão esta manhã de segunda-feira concentradas várias dezenas de técnicos de diagnóstico e terapêutica, com alguns dos profissionais a exibirem cartazes a reclamar "Justiça e Equidade".
Os sindicatos do setor pretendem o cumprimento dos acordos assinados, a apresentação concreta de proposta de deem expressão prática às novas carreiras e lutam contra o bloqueio das negociações.
Segundo os sindicatos do setor, tinha sido acordado com o Governo uma quota de 30% de lugares de topo de carreira para estes profissionais. Contudo, em Conselho de Ministros, essa quota foi diminuída para 15%, uma situação que indigna os trabalhadores.
Os profissionais exigem "a reposição do acordo firmado e violado pelo Governo em Conselho de Ministros, reduzindo a quota dos técnicos de diagnóstico e terapêutica do topo da carreira em 50%, impedindo a progressão normal dos profissionais das categorias inferiores".
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