"Berto chau, Berto chau, Berto chau, chau, chau" é uma das frases cantadas pelos clínicos.
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Os médicos em protesto junto ao Ministério da Saúde adaptaram esta segunda-feira a música popular italiana "Bella Ciao" ao ministro da Saúde, cantando que "Adalberto não conhece/Não conhece o SNS".
"Berto chau, Berto chau, Berto chau, chau, chau" é uma das frases cantadas pelos médicos que participam na concentração promovida pela Federação Nacional de Médicos em frente do Ministério da Saúde e que coincide com o primeiro dos três dias de greve nacional de médicos.
A música "Bella Ciao", uma canção popular da resistência italiana, foi recentemente recuperada pela série espanhola da Netflix "La Casa de Papel".
Mais de uma centena de médicos estavam pelas 15:30 junto ao Ministério da Saúde, muitos deles com bata branca e cartazes onde se leem algumas das principais reivindicações dos profissionais.
Muitos médicos exibem ainda um crachá do movimento "SNS in Black", um movimento promovido por alguns médicos, que às sextas-feiras usam roupa negra em protesto pelo estado do Serviço Nacional de Saúde.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), João Proença sublinhou que esta concentração pretende mostrar o descontentamento dos profissionais pela "destruição por dentro dos cuidados de saúde".
Filipe Froes, do movimento SNS in Black, considera que o Ministério da Saúde vive "no planeta Excel e Power Point", que é bem distante da realidade vivida nas unidades de saúde.
Os médicos iniciaram esta terça-feira às 00h00 três dias de greve nacional, uma paralisação que os sindicatos consideram ser pela "defesa do Serviço Nacional de Saúde".
A reivindicação essencial para esta greve de três dias é "a defesa do SNS" e o respeito pela dignidade da profissão médica, segundo os dois sindicatos que convocaram a paralisação - o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM).
Em termos concretos, os sindicatos querem uma redução do trabalho suplementar de 200 para 150 horas anuais, uma diminuição progressiva até 12 horas semanais de trabalho em urgência e uma diminuição gradual das listas de utentes dos médicos de família até 1.500 utentes, quando atualmente são de cerca de 1.900 doentes.
Entre os motivos da greve estão ainda a revisão das carreiras médicas e respetivas grelhas salariais, o descongelamento da progressão da carreira médica e a criação de um estatuto profissional de desgaste rápido e de risco e penosidade acrescidos, com a diminuição da idade da reforma.
Para esta terça-feira à tarde, a FNAM agendou ainda uma concentração em frente do Ministério da Saúde, em Lisboa.
A paralisação nacional de três dias, que termina às 24:00 de quinta-feira, deve afetar sobretudo consultas e cirurgias programadas, estando contudo garantidos serviços mínimos, como as urgências, tratamentos de quimioterapia, radioterapia, transplante, diálise, imuno-hemoterapia, cuidados paliativos em internamento.
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