Ministro anuncia que recrutamento começa em julho e será repetido em setembro ou outubro.
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A contratação de profissionais de saúde para suprir as necessidades da passagem às 35 horas de trabalho semanais a 1 de julho será feita em duas fases, disse esta quarta-feira o ministro da Saúde.
Na audição parlamentar que decorre esta quarta-feira, Adalberto Campos Fernandes garantiu que o Governo está "há muitos meses" a trabalhar no planeamento dos recursos humanos necessários a partir de 1 de julho, altura em que muitos enfermeiros, assistentes operacionais e técnicos de diagnóstico passam das 40 para as 35 horas de trabalho semanais, à semelhança do que já aconteceu com outra parte destes profissionais em 2016.
Segundo o governante, as contratações irão decorrer numa primeira fase em julho e numa segunda fase em setembro ou outubro.
"Está fechado o plano. Iremos ter uma contratação muito significativa", afirmou o ministro, em reposta ao deputado do PSD Ricardo Batista Leite, sem especificar quantos profissionais serão necessários.
Sobre os receios de falta de planeamento atempado destas contratações, o ministro indicou que também há dois anos foram traçados cenários semelhantes, tendo o sistema conseguido ajustar-se.
Campos Fernandes vincou ainda que, para o Governo, as 35 horas "não são um capricho, nem um favor, nem uma benesse aos profissionais: "são um reconhecimento do esforço, uma valorização do preço por hora e uma forma de dar algum descanso e alívio".
Já esta semana, o ministro tinha garantido que estava em curso um "plano de trabalho intenso" para definir os profissionais que é preciso contratar em cada unidade com a passagem às 35 horas semanais a partir de 01 de julho.
Num encontro com dirigentes do ministério que ocorreu na segunda-feira, Campos Fernandes disse que "é óbvio" que o desafio das 35 horas está a ser preparado, salientando que Governo e instituições estão a trabalhar e a preparar "como nunca foi feito", numa tentativa de "demonstrar objetivamente as necessidades".
"Contrataremos os recursos que forem necessários contratar. Mas objetivamente os que estiverem disponíveis e os que fizerem falta. (...) Ninguém nos perdoaria que cometêssemos os mesmos erros que foram cometidos há quatro, cinco ou há dez anos. Velhas soluções não resolvem velhos problemas", afirmou.
Disse ainda que está a ser feita "uma avaliação de necessidades", fazendo "ajustamentos unidade a unidade", de forma a realizar uma "reposição do que for necessário" e "amortecer a necessidade de recursos".
ARP/HN // PMC
Lusa/Fim
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