Inquilinos reúnem-se este sábado na Câmara de Lisboa com vereador Ricardo Robles.
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Moradores em prédios da Fidelidade cujos contratos de arrendamento estão em risco de não ser renovados estão a preparar uma resposta conjunta com o apoio da Câmara de Lisboa. Os moradores contactaram o vereador Ricardo Robles (BE), que disponibilizou a Sala do Arquivo dos Paços do Concelho, onde, amanhã, às 16h00, vários inquilinos se vão reunir. Robles também estará na reunião.
"O objetivo é tentar encontrar uma solução para este drama social. A câmara não tem capacidade para adquirir todos os imóveis, mas já apresentei uma proposta para que o município exerça o direito de preferência em casos de emergência social", disse o vereador ao CM
Bernardo Silva, de 27 anos, é um dos moradores em risco, e estará na reunião. Foi ele o primeiro inquilino do prédio nº 70 da rua do Telhal, em Lisboa, a ser notificado pela Seguradora Fidelidade. "Na carta, dizem apenas que não querem renovar o contrato. Há outros inquilinos mais velhos que também estão em risco", conta ao CM o designer, acrescentando: "Este deve ser o único prédio nesta rua onde ainda moram pessoas, o resto é para turismo."
Jorge Magalhães Correia, presidente da Fidelidade, afirmou quarta-feira no Parlamento que pretende vender 276 imóveis no País, o que afeta 823 inquilinos abrangidos pelo novo regime.
Inquilinos em Loures não participam
A comissão de inquilinos de três prédios em Loures também em risco de despejo não foi informada da reunião marcada para amanhã, disse ao CM Ana Oliveira, membro da comissão. Oito famílias de Loures foram notificadas da não renovação de contratos, mas entretanto houve um compromisso de renovação automática até 2020. "A luta não vai parar enquanto a lei das rendas não for revogada." PCP e BE apresentaram propostas nesse sentido.
SAIBA MAIS
2012
o anterior governo liberalizou o mercado do arrendamento em 2012, permitindo aumentos nas rendas incomportáveis para muitos dos moradores.
Venda aos chineses
Em 2014, a Caixa Geral de Depósitos vendeu a seguradora Fidelidade ao conglomerado chinês Fosun, que está por detrás da atual estratégia de alienação.
Hostel na Baixa faz quixa em tribunal
O premiado Yes Hostel, em Lisboa, foi notificado pela Fidelidade de que não renovaria contrato. "Avisaram no último dia do prazo, vamos para tribunal por quebra de confiança", disse ao CM o administrador André Pinto.
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